O que estava pensando? Que Aiden estaria com horrores de saudades de mim?
Umideço os lábios e me viro na direção de Christian, que examina minha face enquanto semicerra os olhos.
— Esta brava com alguém? — ergue as sombrancelhas negras.
— Era... era só um priminho que mora comigo, sai brigada com ele. As vezes perco a cabeça, não me lido muito bem com crianças — puxo um sorriso, completamente nerbosa.
— Ok... — anuncia num tom baixo, pensativo — Vamos. Se não vão sentir a nossa falta.
— Acho que vou subir, amanhã tenho que ir ao aeroporto pela manhã. — passo a mão na testa.
— Mas ainda esta cedo — comenta, avançando um passo, fazendo os meus olhos se fixarem aos seus. — Nos encontramos nas escadas, vou pegar uma coisa! — pisca o olho.
Fico paralisada ao instante que o filho do duque deixa a sala.
[...]
Talvez eu não devesse ficar pensando muito, não se for relacionado ao delinquente! Arrumo o cabelo enquanto espero um pouco impaciente pelo garoto que pediu para me espera-lo na escada.
Me levanto do degrau que havia sentado assim que os olhos agrediram a face do rapaz que apresenta uma expressão calma, segurando duas taças numa mão enquanto a outra segura um litro, certamente preenchido de bebida alcoólica.
— Vamos dar uma volta lá fora — comenta.
Passamos pela porta, e não demora muito para que o ar puro e repleto de tranquilidade preencha os nossos pulmões enquanto o vento frio bate na pele.
— Eu não bebo — falo, mostrando os dentes.
— Não? — ergue as sombrancelhas, surpreso com o comentário.
— Não — confirmo, puxando um sorriso sem alegria.
— Desculpa, achei que você... — a sua fala não sai completa.
— Tudo bem! Mas quem sabe isso não pode mudar a partir de hoje? — puxo uma taça, à trazendo ao meu rumo. — Ja me disseram várias vezes que ajuda quem ta na merda.
— Quem ou o que lhe faz se sentir na pior? — questiona.
— Não é algo em específico — minto. —Você acredita no amor? — tento mudar de assunto.
— A sua pergunta é boa... Sabe, Alisson! Sou um cara que vive no mundo da literatura, então, respondendo a sua pergunta, eu acredito sim no amor! — balança a cabeça posivelmente.
— Já amou alguém? — a pergunta sai tão rápida da boca que nem passa pela mente.
— Não, eu acho que não — a expressão firme no seu rosto diz o mesmo.
— Ja gostou de alguém, pelo menos?
— Não, mas alguém esta começando a me interessar — para a caminhada e me olha profundamente, um poruco envergonhada — E você?
— Ah... eu to de boa — relaxo os ombros. Me sentindo um pouco aflita pelo seu olhar.
— Por que os seus olhos sempre dizem o contrario?
— Eles são ousados, não dê bola a eles — Desvencilho a vista para os saltos nos pés, e continuo com a caminhada ao ar livre.
— Esta bem — afirma — Eu posso te contar uma coisa?
— Fique a vontade.
— Eu sinto que não preciso conhecer a Stella — anuncia.
Nos sentamos num banco que se localiza perto de um pequeno jardim, a paisagem é tão bonita, que poderia ficar aqui eternamente, as estrelas são completamente incontáveis, e digo o mesmo sobre a lua.
— O que esta querendo falar com isso? — centro minha atenção nele.
— Parece algo muito bobo, mas tudo o que eu vinha procurando, achei em você.
— Esta querendo dizer que esta começando a gostar de mim? — questiono, denunciando o espanto.
— Estou querendo dizer que acho você a pessoa certa.
— Mas nem sempre a pessoa certa é a pessoa que você ama.
— Diz isso por experiência? — franze o cenho.
Realmente não sei nem o que lhe responder. A única pessoa que me veio a mente foi Aiden, e eu não quero me passar por uma iludida. Quero esquecer ele!
— Não sei se o que eu e George tivemos foi amor, mas eu pensei que ele era o cara ideal.
— Achei que estivesse pronto para assumir alguém a sério, e me dedicar no amor, mas a sua fala me fez pensar. Não tem como fazer o coração gostar de uma pessoa, só pelo fato de querer alguém. Talvez foi bom não encontrar Stella.
— Eu menti sobre ela — digo bruscamente. Christian parece um rapaz legal e sei que não devo esconder isso dele.
— Em relação a quê? — me observa rapidamente.
— Stella fugiu com a namorada — encaro as suas pupilas.
— Namorada? — uma expressão de espanto se forma no seu rosto. Aceno a cabeça.
— Sinto muito pelo seu tempo perdido — contorço o rosto num sorriso sem felicidade.
— Ah não! Não foi tempo perdido. Diria que foi um tempo bem ganho. Me diverti tanto com você.
— Também achei divertido. Sou competitiva! — pisco
— Alisson...
— Oi — respondo, continuando com os olhos para o chão.
— Seu coração realmente não esta ocupado? — o seu questionamento me faz pensar.
Tenho confusões no que sinto pelo Aiden, sera mesmo um sentimento real ou atração.
Mas se fosse so atração, por que quero ele por perto? Por que toda vez que ò vejo ferido, sinto que devo cuidar dele?!
— Não, ele não esta — falo, mas sentindo uma pontada no órgão.
O meu orgulho é grande demais.
— Então, quer dizer que eu posso tentar? — levanto o olhar e passo a examinar as suas feições.
— Você é que sabe — respondo, e Christian pernamece calado.
— Não vai beber? — gargalha baixinho — Eu tomo pra você, então!
O garoto agarra a taça da minha mão e começa a beber. O gesto me faz lembrar do delinquente, com uma latinha ou uma garrafa, nada de copo. É inacreditável como vejo o delinquente em tudo!
》》Notas da autora《《
Gente, eu n to com muita inspiração, por isso n fiz os 3 cap. Mil desculpas pessoal!!! Amo vcs! E os personagens mandaram um beijo.
Me diz, oq vcs acabam do Christian????
Não esqueça de votar! Beijinhosss, tchauuu!!
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Apaixonada por um delinquente
Teen FictionAlisson passou quase 11 anos de vida em um internato na Inglaterra, onde o seu pai à colocou depois da morte de sua mãe. Ela cresceu com normas e foi ensinada a como ser uma mulher bem sucedida, até mesmo planejava o seu futuro no país. Porém, ao co...