Pelo menos os cálculos matemáticos me fizeram sair da terra, e adentrei o plante dos números. Temino a resposta da questão indicada pela professora no quadro e entrego o giz para a mulher que me encara admirada, acenando a cabeça.
— Ela é a melhor! — Joseph corta o silêncio precioso da classe, e por puro reflexo os meus olhos polsam na face sorridente do platinado.
Hoje não dirigi palavra a ninguém, além de Anastácia e a mestre da aula. Os dias foram conturbadores de mais. Aprendi que quanto mais pessoas na sua vida, mais decepções você sofrerá.
Me conduzo de volta ao meu lugar. E ao passar por um fileira, a mão gélida de Joseph orbita o meu pulso.
— Você ta estranha. O que aconteceu? — questiona, tentando unir as sombrancelhas negras enquanto os olhos azuis se arrelagam.
Apenas retiro os dedos ousados, respirando profundamente a medida que reviro os olhos e dou continuidade ao caminho.
Abro o caderno assim que possível, e inicio uma analise as outras questões. A professora cita algo a mais sobre a resposta e logo desliza as orbes rispidas pela a sala, procurando a próxima vítima.
— Madelyn... quero que venha responder a quinta questão. — anuncia a mulher e a garota assustada arruma a farda no segundo que se levanta e vai de encontro com a professora.
Costumavamos ajudar uma a outra, porém, sabemos que elas não gostam de ajuda. Então, assim que a cacheada engole o seco e o sentimento de pavor sobrecai em si, seus olhos se cruzam com os meus. Porém, o único movimento que faço é de arquear as sombrancelhas e aguardar a sua solução.
Joseph num movimento rapido sai de seu assento e se aposenta ao meu lado.
— Alisson — o ignoro e passo a vista ao caderno. — Alisson.
— Me deixa em paz, Joseph! Estou tentando me concentrar — digo baixinho
— Esta com raiva de mim? — questiona, e para não lhe responder de uma maneira grossa a ponto de querer sair da classe, somente por raiva, conto até dez.
— Anda contando algo meu para os outros? — ponho as mechas de trás das orelhas e cruzo os braços.
— É o quê? — sua pergunta é rapida e uma expressão de surpresa surge na face.
— Scalett me contou... Então acha que imploro pelo amor de Aiden? É esta visão que tem de mim?
— Óbvio que não. Vamos discutir sobre isso depois da aula, vou lhe esperar no refeitório.
[...]
O sinal ecoou por toda parte do edifício e os alunos começaram a soltar as suas vozes altas.
Em segundos a sala já se assemelha ao deserto. Organizo os materiais e trago alguns livros para perto do tronco.
Saio da sala numa direção ao contraria do refeitório. Estou sem fome, na verdade, creio que se ingerisse algo agora, possivelmente vomitaria.
— Ali — um grito fino atinge a audição e imediatamente examino o rumo que ele vem.
Scarlett em completo estado de cansaço, se posiciona na minha frente, elevando a clavícula e logo abaixando ela num respirar mais calmo.
— Não vai para o refeitório?
— Não. Eu vou devolver esses livros. — digo e franzo o cenho.
— Stella disse que é para mim substuir ela. Não deixar você sozinha é meu compromisso — ela gargalha.
Acho incrível como Scarlett se torna tão pacífica quando o assunto é Stella.
— Ok... — faço o mesmo.
Caminhamos juntas até a biblioteca. E chegando ao destino, vou a secretaria e retiro o nome da lista de livros emprestados. Pego novamente nos livros que havia deixado sobre balcão e os puxo para mim. E Scarlett em sua bondade, me ajuda a carrega-los a medida que nos aproximamos das prateleiras.
— Scarlett — chamo sua atenção e a mesma me encara com os pares de sombrancelhas ruivas arqueadas. — O que faria se Stella disse que não era para gostar dela?
— Por que esta me perguntando isso? — uma expressão de curiosidade assume suas feições.
— Só curiosidade — dou de ombros e nos posicionamos de necontro com o lugar dos livros.
— Acho que lutaria por ela até o fim, bem, se o sentimento fosse recíproco, caso ao contrário, eu a deixaria em paz.
— Esta certo — sussurro, dando o ultimo livro para Scarlett por na prateleira.
— Olha, não liga para as falas das garotas ontem. Hilary é uma marionete de Madelyn, e Madelyn é uma garota emocionada e desesperada por qualquer pessoa que esta ficando. — a ruiva pisca o olho e logo após vira — Meu Deus... — os olhos da garota se arrelagam na direção acima dos livros, que dá de ver o corredor do outro lado.
— O que foi? — me ajunto a Scarlett na observação. E a minha expressão se fecha quando vejo tal cena, mesmo não sendo a primeira vez, fico surpresa e boquiaberta.
— Vem... eu vou lhe mostrar uma coisa — acena a mão e dobra no corredor perpendicular, na intenção de chegar no lugar que Ryan e uma garota de cabelos azuis se beijam.
》》Notas da autora《《
Soltando logo o 1° cap da maratona. ( to fazendo o 5° ainda, então até 23 horas, teremos todos os 5 capitulos)
Enquanto isso, vamos falar de ideias.
Tava PENSANDO em não apagar o livro GAROTA ANORMAL (Tema bem genérico aq, mas n tem outro que defina mais a história)
Essa ai seria/sera a nova capa, estão ligados na gilette?? Pois é pessoal, ela se corta infelizmente.
O julgamento dos colegas de classe e o bullying fez a mesma tentar suicídio.
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Apaixonada por um delinquente
Teen FictionAlisson passou quase 11 anos de vida em um internato na Inglaterra, onde o seu pai à colocou depois da morte de sua mãe. Ela cresceu com normas e foi ensinada a como ser uma mulher bem sucedida, até mesmo planejava o seu futuro no país. Porém, ao co...