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A traqueia realmente não ajuda o restante do corpo, e faz o favor de se fechar. Se não fosse pela água fresca que me cobre até os seis, juro que já teria desmaiado de calor e aflição. Evelyn ainda continua com o semblante terrorizante em minha direcao, as suas sombrancelhas loiras tentando se unir e os labios distantes um do outro me agoniam.

— Bem... — respiro fundo, trincando os dentes.

— Despois vocês vão ter que me explicar isso, por que agora a sua avó estar armando uma confusão na sala com a nossa convidada.

Minha avó? Evelyn só pode estar delirando, conheço a mulher de meia idade muito bem, sei da sua calmaria e do seu agir com os próximos. Ela não é de gritar, provocar ou alguma coisa do tipo.

— Por favor, eu só preciso que acalme ela — a mulher balança a cabeca, fazendo as mechas de seus cabelos médios se oscilarem.

Realmente percebo que é um pedido de ajuda, e sem entender muito, saio da piscina, buscando a toalha branca sobre a borda e me cobrindo com ela logo em seguida.

Minha madrasta não espera por mim, e ja se encaminha para a porta ao lado. Observo Aiden por cima do ombro, e noto seu olhar malicioso fixo em mim.

Os passos são apressados a fim de acompanhar Evelyn. Imagino mil acontecimentos passados. Sera se a mulher fez algo que desagradou a vovo?

Estreito os olhos ao momento que paro a caminhada e presencio minha avó totalmente brava enquanto anda de um lado a outro.

— Vovó... — digo meio sem jeito, olhando para mãe de Christian sentada na poltrona de cabeça baixa e pressionando os lábios.

— Anastácia foi arrumar as suas malas — a mulher de meia idade pronuncia ríspida.

— Alisson não pode sair daqui, Anthony não esta presente! — comenta minha madrasta, demonstrando se manter contra a mulher quando se põe a sua frente.

— Que se ferre o Anthony — vovo da de ombros, franzinho o cenho.

— Ela não irá a lugar algum — Evelyn a desafia.

Fala sério! Tanta confusão! Me sinto como um objeto.

— Ah... por favor! — a mulher de cabelos brancos fala, demonstrando puro escárnio.

— Alisson, onde você deseja ficar, querida? — no instante em que visualizo sua face, noto a expressão de soberania tomando conta de seu rosto, o sorriso doce dela agora, esta mais para um maligno. — Imagino que seja aqui não é mesmo?

Aiden. Tento não pensar e deixo a fala fluir pela situação. Vovó me encara delicadamente, os seus olhos brilham e o sorriso de canto se formula.

— Não. Eu quero ir com a vovó — solto juntamente a expiração.

Evelyn fica surpresa, mas vovó sai sastisfeita e debocha da mulher por um simples olhar.

— Certeza? Tem alguém que não ficará feliz com a notícia.

— Quem, Evelyn? — a voz aveludada surgi atrás de mim.

Aiden dá um passo com as mãos mergulhadas nos bolsos da calça moletom preta que veste. As suas feições não me mostram muita coisa, sou incapaz de decifrar.

— O que esta acontecendo aqui? — vovo questiona, observando de um lado a outro.

— É um assunto para depois — sorrio fraca enquanto admirava Aiden.

Admito estar surpresa pela sua reação.

— Isso significa que Anthony não levara a minha princesa de devolta a Inglaterra, não é? — sussurra no meu ouvido. Ele só pode ter lido os meus pensamentos.

— Sim — respondo juntamente a sinalizar com a cabeça, meio sem graça. Como o amo!

[...]

Assistir a Scalett devorar a comida já estava me irritando. Não que ela coma de um modo aterrorizante, bem, isso até que é verdade, mas o fato de não ter visto Aiden hoje. Essa é a desvantagem de estudarmos em anos escolar diferentes. O garoto me beijou ontem tão delicado e repleto de paixão que nesse exato momento só posso recordar de seus amassos.

Ontem eu cheguei bastante cansada na residência dos meus avós, então, fui logo caçando um quarto para me acomodar. Os dois disseram que tinha algo importante para falar, porém, que precisava estar todos presentes, no caso, creio que estavam se referindo a Joseph.

Scalett estala o dedo a frente e acena a mao logo após.

— Que foi? Esta pensando na cama do Aiden? — cruza os braços e arqueia as suas sombrancelhas ruivas.

— Larga de ser babaca, Scarlett — nego a cabeça, sorrindo, jogando um pouco da minha comida nela.

— Esta ouvindo isso? As pessoas daqui ainda são bem infantis — ela reclama.

Presto atenção nos falares que vinham do lado de fora. "Briga" é o que eles gritam.

Me sobressalto e saio quase correndo do local. Se tem alguém nessa escola que gosta de uma briga, é o Aiden.

Passo no meio dos alunos curiosos e barulhentos a fim de chegar nos indivíduos que se estranham. Contrario o labio um no outro quando chego e vejo Aiden bastante no Brian.

— Aiden! — grito no meio da multidão e ele me olha assustado.

Por que sempre tem que estar em confusão?

Respiro profundamente negando a cabeça, ele desvia o olhar e encara o sangue que tinha em mãos, sai de cima do Brian e do local num piscar de olhos.

Sigo o garoto em passos apressados, ja que os deles são largos. Ja fora da multidão, eu ò alcanço.

— Ei... o que foi? — digo calma, pegando em seu braço, mas ele se solta — Aiden! Para aí!

— Por que não me falou que quando aceitou ir com a sua avó, estava também aceitando se mudar para Nova York? — realiza meia volta, e os seus olhos quase sem cor, atingem o meu rosto.

— Eu...

— Por favor, não! Não tenta se explicar agora, minha cabeça esta quente, e eu realmente não quero ser o mesmo que eu era com você. So questiono uma coisa: por que sempre estão querendo lhe roubar de mim, princesa? — suas palavras me chocam tanto que não obtenho reação quando o garoto entra na escola e é guiado pela funcionária da diretora.

》》Notas da autora《《

Acho que vão me xingar nos comentários kkkkkkk... DESCULPAAASSSS

Mil beijos!!! E não me matem.

Fuiiii

Apaixonada por um delinquenteOnde histórias criam vida. Descubra agora