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O avanço de Aiden é calmo assim como as batidas do coração se tornaram quando a visão noturna com a ajuda da luz do luar que atravessa o vidro da porta, percebe o tronco desnudo e suado do corpo do mesmo. Os olhos verdes não deixam a escuridão os cobrirem e brilham como nunca.

A garganta umedece. Me encontro perdida naquele abdômen, nao querendo ser chamada de volta ao platena terra, ate que toco numa panela quente que se localiza ao lado dos pratos. 

— Não, eu não estou com medo — os nervos me fazem recuar passos distante do balcão e ir de encontro com a pia. 

— Então, qual foi o motivo do grito? — questiona o delinquente, tentando unir suas sobrancelhas, pousando a mão no quadril.

— Queimei o dedo, e agora pela a segunda vez — minto, negando a cabeça. 

Abro a torneira velozmente, deixando a água fria cair sobre a pele atingida. 

— Ah, é? Deixa eu ver — se posiciona ao lado, fazendo a sua mão orbitar um de meus braços. 

— Você não sabe nem fazer os próprios curativos, Aiden — me afasto, pegando numa toalhinha e enxugando a falange ardente. 

— Está bem, então... — a fala sai quase como um sussurro. 

Dou as costas para Aiden e volto ao balcão, tentando finalizar a refeição. 

— Aiden, sabe onde pode ter uma lanterna por aqui? — questiono, o acompanhando com os olhos ao se sentar a frente, num banco. 

— No armário possivelmente. — mal se conforta e já dá um pulo para fora do assento.

O mesmo se vai e um arrepio abrange o corpo um pouco trêmulo. Não devia ter assistido aquele maldito filme!

Arrumo a postura e passo a mão levemente na testa. Sorrindo feliz ao finalmente me deparar com um prato charmoso, ou pelo menos é o que deduzi que esteja. 

— Aiden! Está demorando muito — comento alto, denunciando a falta de paciência e também o medo. 

Me inclino para analisar a porta que o mesmo entrou, e fico feliz quando noto um sinal de iluminação. Aiden traz duas lanternas nas mãos, uma azul e outra vermelha. E mesmo que a luz forte delas me fizesse fechar os olhos, não pude deixar de notar os músculos reluzentes  do rapaz se movimentarem. 

— Isso vai me cegar! — reclamo, cobrindo os olhos com os dedos. 

— Esta aqui é a sua — apaga as lanternas rapidamente e me entrega a azul. 

— Obrigada! — agradeço, desviando a vista daquela face rígida que me encara profundamente. -- Acha que a energia vai demorar para voltar? — questino. 

— Não sei, isso é raro de acontecer — balança a cabeça, e choramingo por essa resposta. 

— Bem, a comida já está no ponto, me ajuda a por sobre a mesa. 

— Não vou comer — o examino ligeiramente e arregalo os olhos. 

— Não vai jantar? — dirijo a pergunta a Aiden. Não acredito que tive todo esse trabalho de fazer um prato a mais, e ele acabar não comendo. 

— Sim, mas agora tenho que banhar. — fala calmo, e analiso o seu corpo suado mais uma vez. 

— Eu também tenho que banhar, mas refeições primeiro — puxo um prato para mim e logo ò inclino ao rumo dos olhos do delinquente, a fim de convence-lo, pois essa escuridão realmente me assombra.

Aiden inclina os cantos da boca e mostra os dentes.

— Esta bem, Alisson.

Imediatamente vou a busca dos talheres e logo após lhe dou o prato, quase cantando vitória.

Nos dirigimos a sala de jantar e nos estabelecemos na mesa. Aiden não fala muito, mas só a sua presença calma, me faz ficar sastisfeita.

Me pergunto se a minha comida deve estar boa ou uma porcaria, ja que o mesmo não solta um comentário.

Dificilmente conversamos, pois o que o garoto realmente esta cumprindo com o que havia dito. Isso me angústia, confesso que tenho saudades das suas audácia.

Alisson, por favor! Reclamo comigo mesma.

Colocamos as lanternas dirigidas ao telhado, para assim termos uma visão ampla, mas sem luz forte agredido as pupilas.

Minutos se passam e a comida de Aiden esta cada vez menor, motivo que faz cada proteina de meu corpo vibrar. Realmente não sei qual será a outra desculpa para mante-lo por perto até a energia chegar. Então, o encaro bravamente.

— Ali... por favor... a minha razão é pouca. Então, para de me observar, por que assim faço besteira.

A minha reação é involuntária, e por mais que queira desviar os olhos tanto daquele abdômen perfeito como também dos olhos cativantes que me ofuscam totalmente, ò encaro de forma mais profunda.

O delinquente mantem seus olhos nos meus lábios, e vem diminuindo os centimentros que há entre nós. Chega perto da minha boca e fala:

— Vamos fazer algo enquanto a energia não volta.

》》Notas da autora《《

Gente, o Wattpad me tirou de algumas rankings :(

Então, não deixem de comentar MUITO, ok????

Bjss... até a próxima!!

Apaixonada por um delinquenteOnde histórias criam vida. Descubra agora