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Os minutos passam, porém, continuo derramando lágrimas no chão. Agarro o celular ainda com a mão trêmula e envio a foto para Stella, e em seguida, bloqueio ela.

Me levanto enquanto os dedos limpam as bochechas. Sigo na direção do closet e assim que adentro o local, começo a bagunçar tudo. Até mesmo quebro os melhores perfumes e as as maquiagens mais caras que tenho. Pego num porta retrato que guarda a foto de Stella comigo, e ò arremesso na parede bruscamente, soltando um grito de choro.

A clavícula sobe e cai em respirações rápidas. Permaneço encarando os armários e notando como esta sendo difícil ter um pouco de alegria na minha vida. Está tudo uma merda!

— O que foi? A princesa quebrou uma unha? — a voz de escárnio de Aiden chega aos meus ouvidos vindo na  direção da saída. Soluço uma vez e deixo os meus olhos transmitirem raiva e angustia, e a medida que ele visualizava o meu rosto, o seu queixo se afrouxa.

— Não estou bem para as suas piadas, Aiden! Sai daqui — gesticulo o dedo incidador o caminho que o mesmo veio.

— O que houve? — o delinquente se aproxima fixando os olhos verdes na minha vista triste, a medida que sinto a maquiagem borrar mais ainda na face.

Se posiciona a minha frente, e as digitais de seus dedos polegares acariciam as bochechas que parecia mais um riacho.

— Você tinha razão sobre ninguém ligar para mim! — fecho a boca numa linha reta e assim que tenho virar o rosto e retirar a vista de suas feições, o mesmo segura a minha cabeça com firmeza ao momento que nega a sua.

— Eu digo merda na maioria das vezes que falo, Alisson. Tenho certeza que todas as pessoas que citei naquele dia se importam com você, principalmente... — para de falar e suspira pesado. Estagna de vez, apenas admirando meus lábios.

— Fala isso por que estar com pena — respiro profundamente e tiro as suas mãos que tocavam o meu rosto. — Depois você surta e joga mais verdades na minha cara, e isso provavelmente trará um dano na mente, vou chorar de novo e depois irei fingir que está tudo bem. Por que é isso que eu faço toda vez. — falo rapidamente, indo de um lugar a outro. — A minha vida é uma droga. Esta tudo errado, não era para ser assim. A única pessoa que me amava de verdade faleceu, eu nunca estive tão sozinha.

— Ei... — fala baixinho, capturando uma das minhas mãos com delicadeza. Me puxa para perto e joga as mechas de cabelo que se encontravam a cima do ombro para detrás das costas. — Quem estão perdendo são as pessoas, você é maravilhosa... completamente maravilhosa — o modo que as suas pupilas dilataram fez com suas cordas vocais produzissem a fala mais perfeita de Aiden. Meu coração acelera e o seu sorriso de canto me contagia, parecia que as células só precisassem ouvir daquilo para se acalmarem.

Por puro reflexo agarro o tronco do corpo de Aiden, e as suas energias me trazem paz. Meu abraço é forte a ponto de fazer o mesmo não ter reação imediata, tocando o meu cabelo delicadamente.

— Vou te levar a um lugar — distancio a cabeça de entre seus peitos um pouco para poder olha-lo.

— A onde? — arqueio as sombrancelhas.

— Apenas vista... — se retira de entre meus braços e busca por uma blusa branca de mangas longas e uma calça comprida quadriculada de coloração vermelha e branca. — Isto!

— Eu não vou vestir isso! — balanço a cabeça a medida que deixo uma gargalhada sair da boca.

— Por que não? Esta na moda do conforto — dá de ombros. — Deve esquecer a imagem. Prometo que não vou lhe levar em nenhuma festa — sorri.

— Esta bem... — pego as roupas e reviro os olhos, acenando para ele sair do closet.

— Mas que bobagem, Alisson... eu já lhe vi, que mal teria ver mais uma vez?

— Aiden...

— Então eu me viro — estreita a cabeça.

— Esqueci! Já vi esse filme — nego a cabeça e o empurro delicadamente ate o quarto e tranco a porta.

Volto a tirar a minha roupa e vestir o traje que Aiden escolheu. O seu gosto é péssimo, mas se bem que essa calça é muito confortável e essa blusa mais ainda.

[...]

Entro no quarto e o sorriso de Aiden me faz corar. Inclino os cantos da boca e o garoto se levanta da cama. Esse Aiden é desconhecido por mim

— Vai me levar a onde? — questiono.

Não sei se é uma boa ideia. E fico meio nervosa em pensar que possivelmente podemos brigar nesse lugar, porém, esqueço a razão e sigo a emoção.

— Vou te levar para um lugar onde não irá se sentir péssima — agarra a minha mão e me guia para fora do quarto.

Descemos as escadas e ao nos conduzir para a garagem, Joseph aparece a nossa frente e nos faz pararmos a caminhada.

— Para onde esta levando ela, seu imbecil?! — o rapaz questiona bravo.

— Acho que quando está na casa dos outros, deve ter respeito, Joseph! — ele tenta avançar um passo, mas já tendo conhecimento de sua agressividade, eu seguro sua mão com firmeza, fazendo o mesmo voltar a onde estava, e Joseph olhar para os nossos dedos entrelaçados.

— O que isso significa, Alisson? — franze o cenho ao instante que nega a cabeça.

》》Notas da autora《《

O que vocês acham que a Alisson vai fazer???

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Apaixonada por um delinquenteOnde histórias criam vida. Descubra agora