Entro no quarto no pico da euforia e tento acalmar os pulmões apressados. A mão pousa entre os seios e começo a caminhar de um lugar a outro. Por que Aiden é tão bipolar, as vezes esta de boa e em outras vezes está terrível. Diz palavras horriveis. Como pôde me perguntar se iria fazer sexo com Joseph, e ainda usando um vocabulário desagradável?
Sigo em direção ao closet e passo um pó sobre as olheiras, não quero dar satisfações novamente a alguém. O toque do celular ecooa no ambiente e imediatamente volto ao quarto novamente, me jogando na cama enquando visualiso a tela do aparelho. É George me ligando por vídeo chamada.
Arrumo o cabelo e suspiro pesado, aliás, não sei o que vai dar a conversa. Como posso cobrar uma explicação de sua parte se fiz coisas erradas? Atendo ele e abro um sorriso.
— Oi amor, como vai? — ele mostra os dentes brilhante enquanto me encara com encanto.
— Eu lhe liguei ontem, mas você não atendeu! — digo, forçando uma boa expressão.
— Ah, é? Não vi chamada perdida. — "Talvez eu tenha atendido" ouço no fundo de seu quarto a mesma voz de ontem. Uma garota analisa a tela e posso ver sua semelhariedade com George. Cabelos loiros e os olhos castanhos assim como os fios e as iris dele. — Essa é a minha irmã mais nova que havia lhe contado.
Como fui precipitada! Deveria ter confiado mais em George. Errei feio com ele. Minha garganta dar um nó quando penso nisso. A consciência parece querer me lembrar a todo instante.
— Ela é tão bonita, George! Deu remédios para ela aceitar o pedido de namoro? — a garota zomba de seu irmão e me arranca várias gargalhadas.
— Obrigada... você também é linda! — agradeço.
— Não vejo a hora de nos vermos pessoalmente — segura o ombro do irmão. Me observando mais firme.
— Você vai assustar a minha namorada! Sai daqui, garota — ele retira a mão dela.
— Ela já deve estar acostumada com assombração, esqueceu que namora você — a garota arqueia as sombrancelhas. — Bem, Alisson, eu já vou indo! Foi um prazer conhecê-la.
— Igualmente — sorrio levemente.
— Eu também já vou. Te amo!
— Também te amo! — mando beijos e um aceno com a mão.
— Tenha uma boa noite. — George inclina os cantos da boca.
— Tenha uma boa manhã!
Desligo o celular e me jogo mais na cama, passando a observar o teto. Que noite, hein!
[...]
O dia amanheceu nublado e não sabia se era uma gloria ou uma desgraça. Ontem a paz reinou ao mesmo que se desaparecia dentro de mim. Não sei se fico feliz ou triste pelo fato de que a garota era irmã dele. Talvez estivesse torcendo para que não, pois isso amenizaria o meu ato.
Porém, também gosto de que George não esteja me traindo. Ah, meu pai! Como sou tola!
Desço as escadas depressa e cruzo com Anastácia que estava a minha espera.
— Bom dia, Anastácia! — digo a ela assim que me aproximo.
— Bom dia! Você parece melhor do que os outros dias — diz admirada.
— Ah, é? Você acha? É que acordei mais tranquila, a fim de esquecer os problemas, se não eles vão acabar comigo e trazerem cabelos brancos cedo — toco nas minhas bochechas.
— Vamos, você tem que comer — agarra o meu braço e tenta me levar a cozinha.
— Por que tanta pressa? — franzo o cenho.
— Aiden acordou de ressaca hoje, creio que não vá a escola, então o seu pai vai lhe levar. — sua fala foi rápida e eu estranho isso, até ouvir vozes misturadas e altas vindo do escritório.
— Quem esta brigando? — pergunto a Anastácia.
— Não é nada, venha! — nega a cabeça.
Paraliso no último degrau da escada e fico atenta as vozes.
— Eu não gastei nada do que é da minha filha! Não sou tão irresponsável! Os bens dela ainda estão intactos. Não peguei em nada que era realmente de Caroline, bem, somente algumas joias.— ouço a voz alta de meu pai, semicerrando os olhos, e não hesito em ir ao escritório.
— Eu não confio em você! Quero que a nossa neta fique bem financeiramente, é a nossa única herdeira! O ideal seria você, Anthony, nós dar a tutela dela. — diz uma voz feminina conhecida.
Abro a porta e vejo a expressão assustada de meu pai e a expressão animada de meu avós ao me verem.
— Vó, vô! — digo alegre enquanto me aproximo na intenção de dar um abraço apertado em ambos.
— Como você esta linda! — elogia minha avó.
— Está a cópia de Caroline — completa meu avô.
— Finalmente o seu pai tirou você daquela prisão! — exclama vovó, direcionando um olhar rude ao meu pai.
— Não fale assim, vó! — nego a cabeça.
— Vamos levar você a Escola, assim teremos mais tempo para conversar. — anuncia vovô. Pondo uma mão no meu ombro e me guiando a saída.
— Só preciso tomar meu café. É rápido! — digo expressando felicidade na face.
Sera se eu ouvi bem mesmo quando meu pai disse que não mexeu em meus bens? Agora, posso sentir a paz reinando no coração novamente. Já não me sinto tão pobre. E logo com a chegada de meus avós, acho que isso é apenas o começo.
Olá pessoal!!!!
Hahah... diferente da Alisson, eu nunca me senti rica!
Mas o que vocês acham de George?
Mais um cap?
Bjss! Até a próxima ❤
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Apaixonada por um delinquente
Teen FictionAlisson passou quase 11 anos de vida em um internato na Inglaterra, onde o seu pai à colocou depois da morte de sua mãe. Ela cresceu com normas e foi ensinada a como ser uma mulher bem sucedida, até mesmo planejava o seu futuro no país. Porém, ao co...