33

12.3K 1K 82
                                    

— Joseph — suspiro pesado e avanço um passo a frente, agarrando o pulso do mesmo.

— Se realmente vai sair com esse idiota depois de tudo que ele fez, você merece o que ele irá lhe causar! — Joseph nega a cabeça enquanto se solta, e sem olhar para mim, anda depressa a saída. Me sobressalto a medida que o som estrondoso da porta sendo agredida bruscamente atinge a audição.

Um sentimento de pavor cai sobre mim como uma tempestade. Eu ainda tinha o Joseph, mas agora... não sei. E se der tudo errado nesse passeio com Aiden? Posso dizer que minha vida acaba de vez.

Olho para Aiden, vestindo uma expressão incrédula no rosto.

— Joseph só gosta das coisas do jeito dele, vai se acostumando se ainda quer ser amiga dele.

— Ele vai entender depois — digo com a mão um pouco trêmula.

— Ok... você ainda quer ir? — ele interroga.

— Sim — aceno várias vezes com a cabeça e Aiden deixa um sorriso de canto cobrir-lhe a face.

Não tenho mesmo nada a perder! George já esta fora da minha vida, e não sei por que, mas me sinto aliviada. E triste por Stella ter me traído, se ela sentisse alguma atração por ele, por que não me falou? Eramos amigas de anos. Confiava nela mais que em mim mesma.

[...]

Se passaram 40 minutos desde que saimos de casa e nunca chegamos ao tal lugar, ousei perguntar várias vezes para o delinquente onde ele estava me levando, no entanto, só recebi um "logo você vai saber", então a minha curiosidade cansou de lutar. Retiro o celular da bolsa de lado que se localiza sobre minhas pernas. Mexo no instagran e notando que não tinha nada de interessante, fecho a tela do aparelho.

— Acho que já estamos do outro lado de São Francisco — conserto a coluna no encosto do banco enquanto um suspiro de insatisfação escapa dos sentidos.

— Você reclama de mais — ele esboça um sorriso, me fazendo revirar os olhos.

Passa a mão entre os fios negros de seu cabelo e mais uma vez desejo ter feito aquele ato, só que de um modo mais agressivo. A luz do sol ilumina a boca rosada de Aiden e seus olhos verdes fervilha cada fibra do meu corpo.

Aiden rola o volante e direciona o carro para fora da pista e para ali mesmo.

— Já disse para não me olhar assim, Alisson, você é muito teimosa! — Me olha repleto de malícia e inclina sua face ao meu rumo. Afim de alcançar os seus lábios, ponho as mãos na sua nuca e ò trago para mim.

Seus lábios não muito diferente das outras vezes que nos beijamos, são macios e delicados. As digitais saliente tocam as coxa seguindo a direção do quadril.

Puxa o meu lábio inferior quando a falta de ar nos atinge. O corpo se encontra em erupção e amo essa sensação que só Aiden consegue causar em mim.

— Havia esquecido que é um tarado — uso um timbre baixo e Aiden mostra os dentes cintilantes.

— Não sou bem um tarado. Você que me deixa tarado — responde, se inclinando novamente para um beijo, so que dessa vez a minha mão que atinge o peito do rapaz, impede.

— Temos que seguir a caminho — digo e o mesmo mostra uma expressão de desgosto. Droga! Por que foi falar isso Alisson? Deixa a emoção agir, pelo menos hoje! — Depois continuamos — sorrio e o garoto puxa o meu lábio infeiror novamente.

— Vou cobrar!

[...]

Após alguns minutos no caminho de terra que havíamos entrado há algum tempo. Chegamos num casa bela e completamente enorme.

A pintura das paredes se concentra no branco enquanto as das janelas arqueadas se concentram no marrom. Não deixo de notar o jardim bem arquitetado e também na passagem de pedrinhas que o carro está andando agora. A medida que adentramos o local, tudo parecia mais belo, até Aiden estacionar o carro perto da fonte de água, que se encontra na entrada da residência.

— Vamos lá — O rapaz tira o cinto que me protegia, e o olho boquiaberta.

— De quem é essa casa? É ainda maior do que a sua casa.

— Nossa casa... o seu pai conseguiu me pagar a metade dela, desde que você ficou sabendo. — Sai do transporte e rapidamente faço o mesmo.

— Vem aqui — pega na minha mão e me conduz consigo a subir a escada de pouco degraus. Abre a porta e com calma entra no cômodo, sem soltar a minha mão.

Examino o ambiente escuro e não paro de olhar o lustre que faz a sua cor brilhante chegar aos meus olhos rapidamente.

— Te trouxe aqui para lhe mostrar que há pessoas que se importam com você — diz e engole o seco a medida que o seu olhar me agride a face.

— Como assim? — franzo o cenho.

— Essa era a casa dos meus pais, eu vou te contar tudo que eu passei por aqui.

》》Notas da autora《《

Querem mais um cap ainda hj? Se tiver muitos "quero" da maioria de vcs, vou tentar soltar um mais tarde!

Gente, eu já to sonhando com os 10k ( mesmo estando longe), to pensando em fazer uma maratona na qual vcs que irão escolher a quantidade de cap.

NÃO ESQUEÇA DE VOTAR!!!

Apaixonada por um delinquenteOnde histórias criam vida. Descubra agora