— Eu sou o pai dela — o par de sombrancelhas negras se erguem no instante que o homem de roupa formal se levanta e impulsiona a cadeira de rodinhas para trás, pondo os dedos sobre as pastas na mesa. — E você não é nada dela, por que esta preocupado? Gosta da Alisson?
— E se nós tivessemos algo o que você poderia fazer? — puxo um sorriso enquanto Anthony fecha a face.
— Não diga bobagens! Eu coloquei minha filha num lugar bom, para ter o melhor ensino possível. Alisson sabe com quem deve se relacionar.
Suas palavras me provocam. Mesmo sabendo que é verdade o fato de Alisson não ter que se relacionar com um idiota. Isso me faz querer socar a sua cara ridicula.
O celular do homem vibra e imediatamente o atende, apontando para a porta, sinalizando para me se retirar, porem, nego a cabelo e ele sai irritado.
Sigo na direção da sua mesa e procuro o endereço do internato.
Alisson
O tempo se encontra agradável por fora da janela. Ja contei até dez varias vezes na intenção de conter o nervosismo que circula juntamente ao sangue. Arrumo as mechas da frente do cabelo solto e analiso os portões pretos gigantes serem abertos e darem passagem ao transporte.
Não sei se estou preparada para esta de volta. Sera se ainda possuo as mesmas idelogias que continha quando sai daqui? Sera se mudei algo em mim? Modifiquei meus habitos?
Qual será a sensação de caminhar novamente por aqueles corredores?
Mesmo sendo temporário o tempo que permanecerei por aqui — bem, até o depois do inverno, pois nessa época trocarei de moradia definivamente —, uma sensação de deslocamento me engole por completa.
O motorista freia o carro a medida que o carro se aproxima da entrada da escola. Agradeço o homem e lhe pago no minuto que saimos do automóvel e retiramos a mala, pondo-a nos ladrinhos.
Imediatamente um segurança do Internato vem de encontro comigo, me cumprimenta e seguimos juntos a porta principal.
Cada passo dado é indecisão. É uma coisa completamente estranha. Um sorriso aberto deveria estar presente no rosto e um sentimento de felicidade tinha que estar especulando cada célula, foi aqui que passei a minha infância, então, estaria voltando para a minha verdadeira casa! E por que não sinto isso?
Foi a diretora que me educou, me transformou numa dama, ou pelo menos é isso que a mesma me dizia.
Porém, eu teria mesmo que sempre seguir as regras? Teria mesmo estar sempre vestida numa roupa apresentavel com o cabelo feito, as unhas arrumadas, e uma maquiagem basica, nada estravagante?
Me desprendo dos pensamentos e abro a porta vagamente. No momento estou por Stella, mas e depois do inverno?
Meu coração se encontra confuso. Muito confuso!
Libero a vista encantadora da sala interna, e logo dou atenção ao grande lustre centrado no meio do teto.
— Senhorita, onde quer que eu ponhaa sua mala? — o questionamento do homem ao lado me faz pular para a realidade e imediatamente observa-lo por cima do ombro.
— No quarto 56 — a voz da diretora ecoa no ambiente e por reflexo olho na direção das escadas, analisando cada detalhe de seu traje completamente formal, e os saltos que causam um som metálico quando é colidido na madeira. — Seja bem vinda, Alisson!
— Obrigada, diretora — puxo um sorriso, me virando ao rumo dela.
— Vai lá ver o seu antigo quarto — pisca o olho. Assento com a cabeça, e sem pedir licença, sigo na direção que o segurança tomou ao ir deixar a mala.
Entro no corredor extenso e como sei todos os cantos dessa escola, sigo rapidamente aos aposentos de Stella. Aceno para algumas garotas que certamente falam algo relacionado a mim, pois os olhos arregalados e maldosos não negam.
Dobro para o corredor perpendicular, e chegando no destino noto a figura de George fechando a porta do cômodo que irei permanecer por algumas horas.
— Aqui não é o dormitório das meninas? — pergunto, cruzando os braços, enquanto me posiciono a sua frente.
》》Notas da autora《《
Cap cedo hj, sera se vai ter outro??
Não esqueça de vota e comentar! To de olho, hein!!!
Bjss. Até a próxima!
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Apaixonada por um delinquente
Teen FictionAlisson passou quase 11 anos de vida em um internato na Inglaterra, onde o seu pai à colocou depois da morte de sua mãe. Ela cresceu com normas e foi ensinada a como ser uma mulher bem sucedida, até mesmo planejava o seu futuro no país. Porém, ao co...