Rebolo a comida, sem fome, fixando os olhos freneticamente na garota que anuncia a sua volta a Inglaterra.
Por um instante ingerir um ar ácido, no qual os pulmões rejeitam e me deixam sem respirar. Pego o garfo, e ataco a refeição, ferozmente.
Busco na consciencia o que leva a Alisson se encontrar tão quieta e com os olhos meio avermelhados.
— É o melhor a se fazer — Anthony contorce o rosto enrrugado num sorriso de satisfação.
— É estupido achar que um ser sabe o que é melhor para o outro — digo, soltando uma pequena garagalhada sem alegria, ao mesmo tempo que a visão agride a face pacífica de Anthony.
— Inglaterra possui uma restrição nos habitos dos alunos e um ensino melhor do que os Estados Unidos. — Me olha estranho a medida que leva o guardanato para o canto da boca.
— Ah, claro! Talvez por que seja bem interessante ter uma vida remota, decidida pelos outros — comento. Bebo um pouco do suco e admiro as feições triste da princesa. Nunca vi aquelas íris tão sem cor, como agora.
Você tem que ligar o foda-se! Esqueceu que irá voltar a ser o velho Aiden?
— Aiden... por favor... — Evelyn pede baixinho, pegando na costa da minha mão que se localiza sobre a mesa.
Como sempre sou eu quem devo manter a boca fechada e os pensamentos trancados, pois seu marido, em sua mente, jamais esta errado.
Alisson
Me jogo na cama com o celular na mão, na tentativa de ter contato com Stella, pois desde que sai do aeropo daquele modo nada legal, não tenho mais notícias da mesma.
Stella: Alô — a voz da garota é meio sonolenta, e adequanto o fuso horario daqui para o da Inglaterra, vejo que ela não costuma esta acordada a essas horas.
Eu: Desculpa, Stella — relaxo os ombros.
Stella: Não precisa. Queria mesmo saber como você está.
Eu: Não muito bem — respondo num timbre desanimador.
Stella: Gostaria de esta ai para lhe dar um abraço e também para nós nos embreagarmos juntas.
Eu: Haha... sabe que eu não bebo, Stella! — exclamo a medida que me conforto mais ainda no colchão.
Stella: Não estava destinada a mudar?
Eu: Ontem sim, mas hoje já aceitei o fato que irei voltar para ai, em breve. — falo.
Stella: Hora, Alisson! Não seja touxa, e enfrente o seu pai — reclama.
Eu: Nem é isso, mas sim por que a unica pessoa que ainda se importa comigo e me faz bem é você, Stella. Não faz sentido permanecer aqui.
Stella: Ok! Então você vai mudar do mesmo jeito, so que em cenário diferente — questiona e a mesma me faz pensar.
Bem que voltar as raizes, não significa que deva ser a mesma. Possivelmente posso mudar por lá, ao lado da minha melhor amiga, que definivamente sei que poderei confiar.
Eu: Você tem razão — anuncio e ela sorri.
Stella: E quando eu não tenho? — sinto o seu escárnio fortemente no ouvido. — Acho que deva esquecer os problemas.
Eu: E como vou esquece-los se a minha mente recorda em cada respiração? — a interrogo.
Stella: Então bebe algumas cervejas para esquecer. Bom, esta aí o seu primeiro passo, beba alguma bebida. Agora, so não vá ficar ai se martirizando.
Eu: Stella...
Stella: Eu te desafio! Sei que não gosta de ser desafiada.
Eu: Mas isso realmente irá me fazer esquecer?
Stella: É o que dizem. Mas pensando bem, a ressaca do outro dia não é nada legal.
Eu: Esta bem, vou beber aqui mesmo, aliás, que besteira posso fazer estando em casa? — dou tchau e desligo o celular.
O que me impedia de ingerir alguma bebida com álcool era a hipotese de fazer alguma besteira, como tirar a roupa numa festa.
E mesmo que não fizesse parte dos planos de saúde que contenho, a única coisa que me interessa agora é apagar esses problemas, e a solução de dormir, infelizmente foi interrompida pela insônia.
Desço as escadas e vou a procura de bebidas na geladeira. Só que é sem sinal de ao menos uma mera latinha.
— Alisson! — Evelyn me assusta com o chamado e imediatamente realizo meia volta, fechando a geladeira.
— Oi — respondo.
— O que esta caçando?
— Ah... so um energético! — as cordas vocais produzem uma fala nervosa.
— Pensei que so tomasse água, suco e refrigerante. — avança um passo, e disfarçadamente, engulo o seco.
— Tomo quando preciso estudar pesado — minto, piscando o olho, como se realmente tivesse o habito de fazer isso.
— Bem, ai você não vai achar. Mas sei um lugar que tem o que procura. Vou pegar a chave reseva do quarto de Aiden, por que nessa hora ele deve estar em alguma festa — olha pro relógio no pulso.
[...]
Minha madrasta me entregou a chave do quardo do delinquente e logo após nossa conversa foi interrompida por uma ligação que ela recebeu.
Sinto o estômago revirar quando finalmente entro no quarto do rapaz, e dando uns passos a frente, a luz vermelha do led não atinge so a face como também o corpo inteiro. Ela é bem forte. Creio que isso deve ser um fetiche de Aiden em ter o quarto iluminado apenas numa cor.
O quarto do rapaz é uma bagunça, a cama é desorganizada e à roupas sao jogadas por varias partes. Deslizo os olhos curiosos por cada canto enquanto as pernas seguiam vagorosamente adentro do cômodo. Por mais que queria ser rápida, acabo sendo devagar, pois, tudo que há nele, me distrai facilmente.
Capto camisinhas na mesinha de cabeceira, e ligeiramente nego a cabeça, me concentrando no que realmente importa: furtar algum líquido que ajude a esquecer tudo.
Abro a mini geladeira e no mesmo minuto, vejo uma grande variedade de bebidas. E a indecisão de qual pegar, me ataca. Deveria ter perguntado a Stella sobre alguma.
— O que está fazendo? — A voz aveludada de Aiden paralisa os nervos e causa uma falta de reação a consciência.
》》Notas da autora《《
Espero muito q tenham gostado!!!! To me dando ao máximo, kkkk pelo menos tentando.
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Apaixonada por um delinquente
Teen FictionAlisson passou quase 11 anos de vida em um internato na Inglaterra, onde o seu pai à colocou depois da morte de sua mãe. Ela cresceu com normas e foi ensinada a como ser uma mulher bem sucedida, até mesmo planejava o seu futuro no país. Porém, ao co...