O vestido que minha avó trouxe é bastante decotado, ou pelo menos nunca havia vestido algo que chegasse tão perto de mostrar os meus seios. Liguei para ela dizendo que não vestiria ele, porém, forçou-me a coloca-lo. Mas depois de me arrumar por inteira, o corte V na veste já não me incômoda, até mesmo me sinto mais atraente. Resolvi soltar os cabelos, queria ir um pouco diferente.
Finalizo a maquiagem na penteadeira. Me levanto e sigo de encontro a um espelho no canto do cômodo que poderia examinar-me dos pés a cabeça.
A saia do vestido — de coloração azul porcelana — me cobre a cima dos joelhos. O prateado dos saltos é completamente divino. Busco pelo casaco preto que segue no mesmo comprimento da veste que estou.
Ouço batidas na porta e ligeiramente sigo na direção da mesma enquanto boto a alça da bolsa sobre o ombro.
— Seus avós estão a espera. — diz Anastácia assim que me ver.
— Já estou descendo! — digo.
— Esta maravilhosa! — elogia e abro um sorriso sem graça.
Me ajunto a Anastácia no corredor e tranco o meu quarto. Caminho sem pressa ao mesmo tempo que arrumo o brinco na orelha. Dobramos a direita e por pura infelicidade encontramos Aiden no caminho, fechando a porta do quarto. Possivelmente saindo para as suas noites, que só Deus sabe a onde passa.
O delinquente fixa os olhos no meu corpo e sobe os olhos lentamente, até se cruzarem com os meus. Coro e apresso os passos, na tentativa de me livrar da atentacao de seu olhar. Desço as escadas e vejo os meus avós sentados no sofá.
[...]
O restaurante é totalmente elegante. Posso notar pela a iluminação amarelada que os lustres causam. Não demora muito para irmos de encontro a Joseph e seus pais. Eles reservaram um bom lugar, a mesa se localiza de frente a paisagem impressionante dos prédios la fora.
— Olá, senhora Brown e senhor Brown — diz a mulher de cabelos sedosos e ruivos que se levanta junto ao marido e ao filho para nos cumprimentar. Seu vestido longo é preto, e examinando mais a fundo as feições de seu rosto, vejo que Joseph puxou a ela.
— Por favor, apenas Beatrice e Carlos. — Sorri e a mulher assente. — Essa é minha neta Alisson— ergue sua mão na minha direção e puxo um sorriso envergonhado.
— Por favor, se acomodem! — pede o homem alto de cabelos pretos e puxados para trás.
Nos sentamos imediatamente e fico em frente a Joseph que acen
— Esse é o meu filho Joseph, normalmente não nos acompanha em jantares de negócios, mas agora posso raciocinar o por quê quis vir — diz a mulher, bem direta.
Pressiono os lábios discretamente para não soltar uma gargalhada. Não por me sentir envergonhada pela fala, mas sim pelo desvaneio da mulher em achar que acontece algo entre eu e seu filho.
— Minha neta ofusca qualquer um — minha avó me põe nas alturas.
— Também não é para tanto vovó — digo, enquanto olhava um garçom deixar as comidas sobre a mesa arredondada.
— Bem, Alisson, Joseph me contou que esta interessada em ser modelo fotográfica — fala a ruiva.
— Foi apenas um desvaneio meu — anuncio, revirando a comida.
— Isso seria uma maravilha! — comenta vovó a medida que o brilho de seus olhos chegam a minha face. — eu mesma tratarei disso.
— Vovó, eu não me dou muito bem com câmeras.
Por mais que precise do dinheiro, ate por que meu pai não irá me dar a minha herança agora, não consigo me imaginar sendo fotografada. Certamente as fotos sairão uma piada.
— Claro que não! Você passou a maior parte da vida presa num internato — recrutou vovó. — Lhe garanto que você se sairá muito bem no ensaio que iremos fazer quando voltarmos de Nova York.
— Vocês já vão? — questiono em choque com a notícia.
Pensei que eles iriam passar uma semana ou mais dias por aqui. Estava com tantas saudades, e elas não seram mortas em apenas algumas horas.
— Sim, partiremos depois de amanhã. Porém, daqui duas semanas estaremos de volta — sorri o meu vô, entrando na conversa ao momento que se concerta na cadeira.
— Esta bem, então — digo num tom calmo.
[...]
As horas se passaram devagar, e os meus olhos já pesam de tanto tédio das conversas que rola. Joseph mexe no celular e mal dá conta do que estar em volta. Lamento bastante por não ter trazido o meu. Não usa a mente, Alisson?
Estava tão entusiasmada no que vestir que esqueci o quanto esses jantares podem ser chatos.
Joseph levanta o queixo e seus olhos seguem aos meus — totalmente cansados.
— Então, como amanhã tem aula, imagino que Alisson queira ir para casa. Eu posso leva-la, assim podem continuar
— Tudo certo para você? — pergunta
— Sim — dou uma acordada ligeiramente, balançando a cabeça.
Gente, chegou a 500 visualizações, mas não sei se irá ter maratona. To sem inspiração para escrever 3 cap hj. Desculpa pessoal!
Ainda tem mais cap hj, aguardem! Bjsss! até a próxima ❤
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Apaixonada por um delinquente
Teen FictionAlisson passou quase 11 anos de vida em um internato na Inglaterra, onde o seu pai à colocou depois da morte de sua mãe. Ela cresceu com normas e foi ensinada a como ser uma mulher bem sucedida, até mesmo planejava o seu futuro no país. Porém, ao co...