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                         POV Cassie

   Meus olhos estavam focados no abajur com luz branca ao lado da cama mas meus pensamentos voavam longe, podia sentir a respiração quente de Chris se chocar contra meu pescoço e sua pequena mão apertava levemente o lençol, sua expressão não mostrava medo então não era um pesadelo, queria muito saber o que uma criança como ele sonhava.

  Minha atenção foi posta na porta branca em frente a cama, ouvi um som oco saindo de lá e me lembrei que Vinnie ainda estava no banheiro, com cuidado me levantei da cama tentando não acordar Chris e fui ao outro lado do quarto.

  -- Vinnie, tá tudo bem? - perguntei baixo logo depois de ter dado três pequenas batidas na porta.

  Nenhuma resposta foi ouvida, a porta se destrancou e abriu uma pequena fresta, em um movimento rápido fui puxada para dentro e a porta se fechou novamente.

  Foi a cena mais icônica que eu poderia ter visto.

  Vinnie estava de pé próximo a privada com a calça abaixada até o joelho, ele tentava tapar seu membro com as duas mãos e tinha suas bochechas fortemente coradas, sua respiração estava descompassada e ele se apoiava na parede com azulejos brancos.

  Levei as duas mãos a boca reprimindo um riso que insistia em escapar de minha garganta, chegava até a ser fofo o jeito que ele me encarava bravo e envergonhado.

  -- Para, isso é culpa sua! - ele reclamou olhando para baixo e apertei meus olhos rindo abafado.

  -- Culpa minha? - perguntei tirando a mão da boca e engolindo a gargalhada.

  -- É, se você não tivesse me atiçado eu não estaria... Uh... - gemeu baixo e se curvou.

  -- Tá doendo? - perguntei sorrindo de lado e dei um pequeno impulso me sentando na pia gelada de mármore cinza escuro.

  -- Sim... - murmurou baixo. - Me ajuda. - pediu me dando um olhar de socorro e eu ri.

  -- Eu? Ah não, minha mão tá doendo. - dei uma desculpa qualquer e ele começou a se aproximar parando em minha frente, ficou no meio de minhas pernas e segurou minhas coxas.

   -- Mas eu não falei pra usar as mãos. - sua voz rouca em meu ouvido era minha perdição.

  Seus lábios deixavam arrepiantes beijos molhados em meu pescoço e eu nem mesmo conseguia deixar meus olhos abertos, a sensação era enlouquecedora e tive que morder meu lábio inferior para não começar a gemer alto apenas com aquele ato.

  Meu corpo começava a esquentar a cada beijo que ele distribuia, ia de minha clavícula até o pé de minha orelha e tinha certeza de que ele estava deixando marcas.

  -- É uma droga eu não poder ouvir você gemer meu nome. - suspirou parecendo frustrado e soltei uma pequena risadinha.

  Segurei nos cabelos de sua nuca que já estavam grandes demais e puxei levemente, dessa vez fui eu que aproximei meus lábios da pele macia de seu pescoço e fiz questão de deixar marcado naquele lugar.

  -- Não acredito que você vai me fazer encontrar com minha mãe todo marcado. - riu nasalado e deixei uma pequena mordida na curvatura de seu ombro.

  -- Foi você que começou. - retruquei rindo e suas mãos invadiram gentilmente minha cintura por baixo da blusa, Vinnie empurrava seu quadril ao meu me dando falsas estocadas e eu podia sentir o quão duro ele estava, parecia desesperado para ser tocado.

  Tomei seus lábios para mim novamente e arqueei minhas costas quando o garoto tocou meus seios começando uma lenta massagem ali, era difícil resistir quando alguém como Vinnie estava te tocando com tanta vontade e desejo, todas as células de meu corpo desejavam ele e eu já havia aceitado que ele era o único que me deixava daquele jeito.

Wrong Choice - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora