Capítulo 23

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Chegou voltou para casa às 03h, ele ficou surpreso a vendo acordada ainda lendo o livro.

Sebastian: Esperava encontrar você dormindo.

Lia: Esse livro me prendeu, não consegui dormir. Como foi a sua noite?

Sebastian: Tranquila, vou tomar banho e já volto.

Lia: Antes quero um beijo.

Quando ele se aproximou para beijá-la ela viu uma marca de batom vermelho na camisa dele, Lia virou o rosto deixando ele confuso.

Sebastian: O que foi?

Lia: Com quem você passou a noite?

Sebastian: Eu já disse ter um compromisso.

Lia: Seu compromisso devia estar bom mesmo, é uma pena que teve que voltar, poderia ter ficado lá.

Lia saiu do quarto e foi para o jardim. Sebastian foi atrás dela querendo uma explicação, ele tentou tocar nela, mas ela gritou se afastando.

Lia: NÃO ME TOCA! Não toca essas mãos sujas em mim.

Sebastian: O que deu em você?

Lia: Você não cansa de se fazer de idiota? Ou você quer que eu seja? Você diz que sou sua mulher e era com outra que você estava, eu espero que tenha valido a noite, que tenha sido ótimo, não deixarei que me faça de idiota.

Lia foi em direção à porta da sala, ele correu e segurou no braço dela fazendo ela parar.

Sebastian: Você não sairá daqui.

Lia: Você não é nada meu, não é meu dono e nunca será. Se você quer ficar com outras mulheres, então me esquece.

Sebastian: Eu não fiquei com ninguém.

Lia: MENTIRA! Você mente e a sua camisa diz outra coisa, você é patético.

Sebastian: CHEGA! ESTOU FALANDO QUE NÃO TRANSEI COM NINGUÉM E ESTOU FALANDO A VERDADE. Coloca uma coisa na sua cabeça, você não manda em mim e eu faço o que eu quiser. Eu nunca disse a você que estamos namorando, disse que você é minha e é assim que será. Se eu quiser transar com uma, duas, três, não é problema seu, é melhor você se acostumar, você pode ser a minha mulher, ser única, mas não só existe você e eu não sou homem de uma só.

Lia: EU TE ODEIO!

Ela correu para o quarto onde dormiu na primeira vez e trancou a porta. Lia estava tão irritada que deixou algumas lagrimas caírem, ela não sabia de onde estava vindo, teria que ser um teatro, mas ela acha que se empolgou demais. Sebastian bati na porta gritando para ela abrir, Lia foi para o banheiro, trancou a porta e ficou sentada no chão debaixo do chuveiro, deixando a água levar suas lagrimas.

Lia: É só uma TPM, é só estresse, você está cansada, você está cansada...

Ela repetia isso várias vezes para se consolar, tudo estava muito confuso. Carina acordou assustada, ela foi até Sebastian tentando entender o que havia acontecido, ele não respondia, só a mandava abrir. Sebastian tirou sua arma da cintura e deu um tiro na porta fazendo ela abrir, ele a procurou pelo quarto e quando ouviu o chuveiro tentou arrombar a porta. Carina pegou a arma dele para ele não fazer nenhuma besteira, ela entregou a chave do banheiro do quarto dela, quando ele abriu a viu no chão encolhida.

Sebastian: Lia, levanta-se daí agora, não testa a minha paciência.

Lia continuou quieta, quando ele percebeu que ela estava chorando, Carina o puxou para o quarto e o encarou.

A missão impossível: o mafioso e a policialOnde histórias criam vida. Descubra agora