Capítulo 13

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Rafaela fez algumas pesquisas tirando suas dúvidas, ela ficou acessando alguns arquivos e quando teve suas respostas ficou satisfeita.

Laysa: Consegui, mas o sinal está fraco, ela continua na Itália.

Rafaela: Quero alguém lá, não adianta falar com a polícia de lá, pois provavelmente Sebastian vai saber. Quero que alguém vá até ela pegar o seu depoimento e ver se ela sabe de algo.

Laysa: Estou indo, chefe.

Rafaela: Boa viagem!

Brian: O celular que você pediu — entrega — nos mantém informados, ele está conectado em todos os monitores aqui, mas não podemos te rastrear. Suas mensagens receberemos, mas é apenas isso.

Rafaela: Ótimo, não tem problemas nisso.

Rafaela passou o dia trabalhando, quando Guilherme voltou não falou com ela, ele foi para a sala de tiros e voltou apenas quando alguém precisou dele para sair para resolver algum caso. Roubo, sequestro, drogas...

Rafaela almoçou com os seus colegas e próximo do fim da tarde ela se preparou para ir embora.

Rafaela: Quero todas as informações nesse celular, não quero ver preguiça. Em breve estarei lá dentro, sempre que eu for até lá quero um de vocês por perto, no meu sinal, ligação muda, é porque estou em perigo. Se eu passar mais de 24h sem dar respostas, vocês podem se preparar.

Ela foi embora, voltou para casa rapidamente e ficou na sala sem saber o que fazer. O seu celular tocou de repente, o contato não estava salvo, ela atendeu e esperou a pessoa falar.

— Lia? Sou eu, Carina.

— Oi, tudo bem?

— Sim, mas eu que devo te perguntar isso, como você está?

— Estou bem, obrigada.

— Sei que deve estar se perguntando como consegui o seu contato, mas eu pedi no restaurante e uma garçonete me deu. Tem problemas?

— Não, não tem problemas.

— Lembra que marcamos de nos ver na sua folga? Quer fazer algo amanhã?

— Sim, pode ser.

— Vem aqui em casa, você não estar muito bem de saúde, eu continuo um pouco cabisbaixa, assim conversamos mais a vontade e fazemos algo juntas para aproveitar o dia.

— Eu já ia sugerir que você viesse para casa justamente por isso, mas adorei sua ideia, como faço para chegar aí?

— Quando você tiver pronta você me avisa e eu mando o motorista ir te buscar, pode ser?

— Pode, sim, obrigada por pensar em mim.

— Você tem sido uma amiga, gosto de você.

— Igualmente.

— Até amanhã, Lia.

— Até amanhã.

Quando ela desligou, Rafaela jogou o celular no sofá e quis gritar, era isso o que ela queria, ela abafou o grito com uma almofada e pulou.

Com as idas de Sebastian até lá Rafaela estava com muitas suspeitas, ela vasculhou a casa toda com um equipamento para saber se tem alguma escuta na casa, ela não sabia se ele estava ouvindo ela, vigiando ou se aprontou algo. Quando ela viu que estava tudo limpo, se sentiu mais segura para falar.

Rafaela: Está tudo muito fácil, tem algo por trás disso, é uma armadilha. Mas?

Ela ligou para o chefe imediatamente.

A missão impossível: o mafioso e a policialOnde histórias criam vida. Descubra agora