Capítulo 77

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Sebastian estava sendo uma pessoa muito diferente de quem ele costuma ser na maior parte do tempo, um cavalheiro, namorado excelente, nada de armas ou brigas, a viagem estava sendo incrível e os dois estavam aproveitando o lugar com muita alegria. Passeios de canoa, banho de cachoeira, piscina privada, contato com os animais, de pouco em pouco Rafaela foi acostumando e perdendo o medo.

No primeiro dia eles aproveitaram mais para conhecer o lugar, saber exatamente onde estavam, no segundo dia eles escolheram lugares para aproveitar melhor, ficaram um pouco no quarto e depois foram para a piscina. No fim da tarde iria acontecer uma roda de música, alguns convidados especiais iriam alegrar os hóspedes com algumas músicas, Rafaela com curiosidade quis assistir, eles ficaram pouco tempo na piscina e foram se trocar. Sebastian não estava muito animado, mas o acompanhou mesmo assim. Rafaela estava de acordo como as mulheres se vestem lá, ela estava com um vestido todo estampado, estava adorando, Sebastian estava adorando vê-la tão alegre assim, a felicidade dela estava sendo a dele.

Enquanto observava Rafaela prendendo as danças, ele ficou numa mesa bebendo, um homem que parece ser de lá pediu para acompanhá-lo na bebida, ele já sabia quem era Sebastian e os dois se deram bem falando de assuntos em comum. Enquanto conversava, não parava de apreciar sua mulher, ela sempre olhava para ele sorrindo com vergonha e ganhava outro sorriso. Quem diria que o mafioso fosse sorrir tanto assim?

Quando a música acabou Rafaela foi aplaudida pelas pessoas de lá, as pessoas gostavam de ensinar suas culturas, danças, por ela querer participar desse momento foi muito bem recebida e tratada. Ela caminhou até a mesa onde Sebastian estava, mas no meio do caminho um homem ficou a sua frente.

Homem: Olá, posso conhecê-la?

Rafaela: Desculpa, não estou disponível, tenho namorado.

Homem: Eu não sou ciumento, gatinha.

Rafaela: Eu já disse que não, pode me dar licença?

Homem: Fiquei assistindo você dançar, você é linda. Prazer, sou o Isac e você?

Rafaela: Eu realmente não estou interessada, licença.

Ela tentou passar e ele não deixou novamente. De longe Sebastian observava, ele já sabia o que estava acontecendo ali, vendo que Rafaela queria respeitar o lugar e sempre olhava para os lados, ele foi até lá não muito amigável.

Sebastian: Você deixará a minha mulher passar ou ficará aí igual uma parede?

Eles olharam para Sebastian, três homens ficaram atrás dele e o homem gelou.

Rafaela: Está tudo bem, ele já entendeu, vamos.

Sebastian: Meus amigos vão te mostrar o que acontece com quem se aproxima da minha mulher.

Homem: Por favor, me perdoe, eu não sabia...

Rafaela: Você não sabia? Me poupe!

Sebastian: Se gritar ou chamar atenção, você morre aqui mesmo, se for obediente te deixo viver.

Ele saiu acompanhado dos homens, já sabia o que iria acontecer, seria torturado. Sebastian não deu um passo, ele ficou olhando para Rafaela.

Rafaela: Por que me olha assim? O que está pensando?

Sebastian: Você está bem?

Rafaela: Sim, eu quero ir para o quarto, podemos?

Sebastian: Não, nós aproveitaremos o lugar, você não queria isso?

Rafaela: Tudo bem.

Antes que eles saíssem, Sebastian a beijou com um beijo calmo deixando-a tranquila, Rafaela temia que ele fosse voltar a ser aquele mafioso temido, mas ele estava bem como antes, por dentro lutava para controlar sua raiva e a vontade de matar estava fazendo suas veias pulsarem.

Eles voltaram para a mesa, o home que estava lá já havia saído, Rafaela pediu uma bebida e ficou assistindo outras danças.

O clima bom já havia votado, eles ligaram para Carina por vídeo querendo mostrar o lugar, ela ficou surpresa vendo a roupa que Rafaela estava e principalmente o lugar onde eles estavam. Após conversarem muito, eles pediram algumas coisas para comer e foram para o quarto descansar.

Rafaela: Amanhã é o último dia.

Sebastian: Promete que voltaremos aqui.

Rafaela: Você tem se saído muito bem aqui.

Sebastian: Estou aprendendo me controlar.

Rafaela: Estou orgulhosa.

Sebastian: Você merece uma viagem em paz.

Rafaela: Está gostando?

Sebastian: Claro que sim.

Rafaela: Fingirei que não está com saudades da sede ou de alguma tortura.

Sebastian: Na verdade, sabe o que estou com saudade?

Rafaela: Não, não quer me dizer?

Sebastian: Se você pensar um pouco mais, vai saber.

Ele a abraçou guiando para o banheiro, Rafaela já sabia o que era, mas esse jogo era divertido. Sebastian a beijou e foi em direção a banheira deixando encher.

Sebastian: Acho que você já deve imaginar.

Rafaela: Sim, eu já imagino.

Sebastian: Quer aproveitar essa banheira comigo?

Rafaela: Com direito a massagem?

Sebastian: Tudo o que você pedir.

Rafaela: Quem é esse homem na minha frente? Não estou reconhecendo.

Sebastian: O seu homem.

Rafaela: Só meu?

Sebastian: Completamente seu.

Rafaela: Desse jeito vou me apaixonar.

Sebastian: Eu te amo.

Rafaela: Também te amo, meu amor.

Ele a ajudou a tirar o vestido, rapidamente eles se despiram e foram para a banheira. Sebastian ficou de frente para ela, Rafaela levantou uma perna deixando no ombro dele, Sebastian ficou a encarando enquanto apertava a panturrilha, Rafaela ficou olhando para ele também, mas conforme ele ia massageando, ela fechou os olhos relaxando. Sebastian continuou como estava um tempo, ele pediu a outra perna dela e ficou massageando as duas. Quando ela menos esperou, sentiu-o beijar a perna dela, enquanto se aproximava.

Rafaela: A massagem já mudou?

Sebastian: Estou sentindo que você quer relaxar mais.

Rafaela: Como?

Sebastian: Da forma que você gosta.

Ela o sentiu tocar sua intimidade, Sebastian ficou muito próximo do rosto dela, ele massageou com muita delicadeza, quando ela ficou ofegante ele foi mais rápido deixando-a excitada. Rafaela não o fez parar, é claro que isso era bom, ele continuou sabendo que ela estava adorando e só parou quando ela chegou ao @rgasmo.

Sebastian a beijou deitando-se por cima dela, em um movimento rápido ele entrou e deu estocadas lentas.

Rafaela: Essa massagem está sensacional.

Sebastian: Safada!

Rafaela: Não pare.

Sebastian: Nem mesmo se você implorasse.

A missão impossível: o mafioso e a policialOnde histórias criam vida. Descubra agora