Capítulo 48

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Na manhã seguinte, Sebastian acordou com o médico examinado ele, o médico entregou um comprimido e ele engoliu com água.

Médico: Como se sente?

Sebastian: Ótimo, pode assinar minha alta.

Médico: Você é muito teimoso, foram dois tiros, Sebastian.

Sebastian: Você sabe que eu sou o paciente mais frequente desse hospital, eu nunca precisei disso.

Médico: Na próxima eu te amarro nessa cama.

Sebastian: Quando eu me soltar, você fuja.

Médico: Vou te dar alguns remédios para levar, é para dor e anti-inflamatório.

Sebastian: Faça isso, mande alguém trazer roupas para mim.

Médico: Sebastian, e ela?

Sebastian: Minha mulher, está comigo.

Médico: Cuidado, proteja-a, ela chegou aqui aflita me procurando e parece se preocupar.

Sebastian: Você acha que eu não? Vá logo, vou protegê-la.

Médico: Mas lembre-se de se proteger também.

Sebastian não falou mais nada, ele ficou observando ela dormindo, o médico pediu roupas aos homens de Sebastian e eles foram buscar. Ele ficou esperando no quarto, foi o tempo de Rafaela acordar.

Rafaela: Bom dia!

Sebastian: Bom dia, amor!

Rafaela: Amor? Olha, fiquei surpresa agora.

Dói homens entraram no quarto, eles deixaram as roupas em cima da cama e saíram.

Sebastian: Já ganhei alta, vamos embora.

Rafaela: Já? Você é muito teimoso.

Sebastian: Me ajude aqui.

Rafaela o ajudou a sentar na cama, ele tirou a roupa de hospital e começou a se vestir.

Sebastian: O que está olhando?

Rafaela: Você tem tantas cicatrizes.

Sebastian: Ganhei mais duas nas costas, estou fazendo coleção.

Rafaela: Grosso.

Sebastian: Advinha o que mais é.

Rafaela: Pervertido!

Rafaela foi para o banheiro, ele deu risadas dela e logo fez uma careta enquanto vestia a calça.

Carina: Bom dia! Vim buscar o amor da minha vida.

Ela abraçou Sebastian com força, deixando ele sufocado.

Sebastian: Quer morrer ou me matar?

Carina: Dentre as opções é melhor viver, então eu te mato.

Rafaela: Bom dia, meu amorzinho.

Carina: Bom dia, minha garota.

Sebastian: Eu não recebi esse bom dia, nem beijo, nem abraço, nem nada.

Sebastian ficou olhando para as duas franzindo a testa, elas foram até ele e beijaram seu rosto de uma vez só.

Sebastian: Chega, não quero.

Carina: Ele é tão simpático, já acorda feliz.

Rafaela: Dá vontade de guardar em um potinho e ficar admirando.

Ele olhou para elas com uma expressão horrível como se fosse matá-las, elas pararam de rir e foram à frente.

Sebastian: Carina, vou para casa primeiro.

Carina: Sim senhor.

Ela dirigiu, Sebastian ficou mexendo no celular o caminho todo, no caminho ele fez algumas ligações e ficou pensando no que fazer. Ao chegar, ele foi direto para o quarto tomar banho, Rafaela pediu para prepararem o café da manhã e ficou na sala com Carina.

Rafaela: Descobriram alguma coisa?

Carina: Ele chegou!

Rafaela: Estão monitorando ele?

Carina: Sim, alguns homens também, ele não veio sozinho. Eles estão em hotéis, já temos homens instalados lá, estão esperando ele sair para grampear o quarto.

Rafaela: Me empresta seu celular de novo?

Carina: Sim.

Rafaela foi para o jardim, ela ligou para Alonso, ele desligou e logo ligou de outro número.

— Rafa, me liga por esse.

— Vou comprar um celular e te ligo de hoje em diante por ele. Como está tudo aí?

— Você quer morrer, Rafaela? Já sabem que você invadiu o sistema.

— Tive que fazer isso, Guilherme chegou hoje.

— O que vai acontecer?

— Não quero matá-lo, Alonso, juro que eu não quero fazer isso, mas acabei entendendo que se ele quiser me matar eu só tenho duas opções, matar ou morrer. Eles não vão me obrigar, mas tenho medo de estar encurralada.

— Você tem que se proteger, eu sei que não quer fazer isso, mas o Guilherme foi justamente aí para isso, ele ta obcecado por você, é claro que ele não quer que você fique com o Sebastian e não deixará.

— Como estão as coisas aí?

— Tirando o estresse que você causou invadindo o sistema, tudo bem. Por falar nisso, quando vai me tirar daqui?

— HAHA, logo, tem homens do Sebastian chegando, eles vão ficar de olho em você, sabem que está do nosso lado, então fica tranquilo. Alonso, eles têm ordens para matar o Raul, se cuida, por favor.

— Evita p####, eu quero ver isso, você não sabe o que ouvi, Raul quem mandou os dois guardas envenenar o Sebastian naquele dia.

— Desgraçado, ele jurou.

— Você só foi uma isca, ta surpresa?

Sebastian: Rafaela?

— Depois conversamos, me manda notícias, fica bem.

— Se cuida, você quem me deve notícias, que homens são esses meus deuses.

Ele pirou, ela deu risadas e desliga. Sebastian não gostou quando Carina disse que Rafaela estava no jardim falando no celular, ele foi até ela sem gostar disso, por isso ele nunca deu um celular para ela.

Sebastian: Com quem estava falando?

Rafaela: Com o Alonso.

Sebastian: Com qual permissão? Eu disse para não fazer isso.

Rafaela: Sebastian, me erra, você não tem que me dar permissão para tudo, preciso pedir para respirar? Ele está nos ajudando, estou tentando ajudar e é assim que você me agradece? E por falar nisso, comprarei um celular.

A missão impossível: o mafioso e a policialOnde histórias criam vida. Descubra agora