Capítulo 112

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Ao chegar, ele entrou revoltado em casa e ao ver as marcas tiros, seu sangue ferveu.

Ele foi para o quarto e encontrou Rafaela chorando.

Sebastian: Como você está?

Rafaela: Quem foi que matou os meus pais?

Sebastian: O quê?

Rafaela: Foi você quem fez isso? foi você quem mandou matá-los?

Sebastian: O que você está falando?

Rafaela: Um Clark matou os meus pais, ele deixou bem claro isso, por favor, eu mereço saber a verdade. FOI VOCÊ QUEM MATOU OS MEUS PAIS?

Sebastian: Você está louca de acreditar nesse homem? está se estressando e colocando a vida da nossa filha em risco por causa daquele desgraçado.

Rafaela: Eu só quero a verdade.

Sebastian: Eu não sei o porquê ele disse isso, eu não conheci os seus pais e não sei de nada. Eu não os matei, como pode pensar uma coisa dessas?

Rafaela: Ele falou com tanta convicção, me desculpe, eu não estou bem.

Sebastian: Sei que você fica abalada quando falam dos seus pais, mas precisa controlar isso, só querem um ponto fraco seu e ele conseguiu isso. Investigarei isso, saberei o porquê ele disse isso, eu só sei que não fui eu. Fica calma, não pode ficar descontrolada desse jeito, Lua depende de você.

A obstetra entrou no quarto e foi correndo até ela. Enquanto ela ouvia os batimentos do bebê, o médico examinava Rafaela e todo aquele pesadelo havia começado ao redor dela.

Sebastian saiu do quarto furioso, ele andava de um lado para o outro no corredor, passava a mão na arma querendo tirá-la da cintura, mas se controlava.

Alonso: Ela precisa de você agora, isso pode esperar.

Sebastian: Matarei esse homem.

Alonso: Eu os ouvi conversando, ele veio saber se sua mãe estava aqui, iria matá-la.

Sebastian: É claro que ele veio, ele viu a gente conversando na casa dela, mantenha a Rafaela calma, pois o inferno começa hoje.

Rafaela: Sebastian!

Ele entrou no quarto e foi até ela, ficou ao seu lado na cama segurando a sua mão.

Obstetra: Eu disse na última consulta, sem emoções fortes. A pressão dela está muito alta, terá que ser médica para diminuir, se não abaixar terá que ir para o hospital. Sem sangramentos, isso é bom, mas depende dela para que isso não venha acontecer. Temos que focar no mais importante agora, sua filha está bem, mas precisamos mantê-la bem e falta alguns meses ainda. Não queremos um parto prematuro, certo?

Rafaela: Desculpa, eu não consegui.

Obstetra: Sei que às vezes muitas emoções são mais fortes que nós, mas temos que aprender controlar, você está em um momento delicado agora, muitas coisas podem tentar roubar sua atenção, não deixe que sua filha quem sofra as consequências. Lembrando que eu não estou reclamando ou jogando a culpa literalmente em você, estou te orientando, puxando sua orelha um pouco, é o meu dever também.

Médico: Você ficará tomando esse soro com a medicação, vocês fizeram uma viagem longa e isso será bom para você.

Rafaela: Obrigada.

Sebastian: Acompanho vocês.

Obstetra: Vocês têm o aparelho medidor de pressão, me comuniquem a cada uma hora.

A missão impossível: o mafioso e a policialOnde histórias criam vida. Descubra agora