Capítulo 12

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Ao chegar, ela foi direto para o banheiro e esfregou seu corpo tirando o cheiro dele da pele, seu corpo ficou vermelho, ela ficou se olhando no espelho quando terminou endo até onde conseguiu ir para conseguir completar uma missão, ela não sabia se havia conseguido, mas esperava que sim, ao deixar sua calcinha lá.

Rafaela ouviu um barulho na sala, ela pegou um canivete e foi até lá tentando não fazer barulho. A pessoa estava de capuz, roupa toda preta, ele estava tentando enxergar alguma coisa, ela pulou em cima dele e ficou por cima no canivete no pescoço dele, enquanto estavam no chão.

Rafaela: Quem é você?

Guilherme: Rafa, pelo amor de deus, você quer me matar?

Rafaela: Que ódio, Guilherme.

Ela bateu no peito dele e ficou de pé.

Guilherme se levantou e passou a mão no pescoço, sabendo que poucos segundo atrás tinha um canivete. Rafaela ligou apenas o abajur, ela queria matá-lo.

Rafaela: Por que você não avisou?

Guilherme: Eu já estava aqui, você demorou e eu acabei cochilando.

Rafaela: Você tem que parar com isso.

Guilherme: Eu só estava preocupado, você não levou a escuta.

Rafaela: Não tive a oportunidade, uma colega veio aqui me ajudar e ela não saiu do meu pé.

Guilherme: E então, como foi?

Rafaela: Foi normal.

Ela foi para o quarto, ele apagou o abajur e a seguiu.

Rafaela vestiu uma roupa já que estava de toalha ainda e foi para o quarto. Pela primeira vez ela não sabia como falar com ele, nem mesmo quando eles terminaram foi assim, no outro dia já estava tudo bem, mas agora ela se sentia a pior pessoa por fazer o que fez e ainda ter pensado nele na hora, ela jamais dirá isso.

Guilherme: Vocês transaram, não foi?

Rafaela: O que você espera que eu fale?

Guilherme: Ok, conseguiu descobrir algo?

Rafaela: Ele é muito discreto, nunca falará, eu preciso de mais tempo.

Guilherme: Não acha que isso passou dos limites?

Rafaela: Sei, mas eu não desistirei agora, estou no jogo para jogar.

Guilherme: Você está se sujando com ele.

Rafaela: Guilherme, eu não me orgulho disso, ok? Já tive uma noite muito cheia, eu só quero dormir e quando acordar isso não ter acontecido mais na minha mente.

Guilherme: Tudo bem, desculpa.

Rafaela: Pode ficar?

Guilherme: Até parece que vou embora, deita aqui.

Ela se deitou ao lado dele, ele ficou mexendo nos cabelos dela até ela dormir, era sempre assim quando ela estava vulnerável, ele sabia pelo jeito dela. Rafaela dormiu segurando a mão dele, ela teve um pesadelo, sorte dela ele estar lá para acalmá-la, foi justamente com Sebastian, mas não foi ótimo, pois estava torturando ela e ela podia sentir a dor.

Rafaela não estava a fim de ir trabalhar, Guilherme conseguiu um atestado para mandar para o restaurante, ela dormiu até tarde. Guilherme fez o café da manhã, almoço e deixou tudo pronto na cozinha, ele foi trabalhar e deixou uma mensagem no celular dela.

Rafaela acordou com os gritos de crianças, eram os filhos dos vizinhos, ela foi para a sala após fazer sua higiene e viu tudo pronto que Guilherme havia deixado. Quando foi agradecer por mensagem, viu o recado que ele deixou, ela comeu e ficou deitada no sofá sem ânimo para nada. Sua cabeça latejava e com os gritos das crianças doía mais ainda. Ela voltou para a cama e deixou um travesseiro em cima da cabeça.

A missão impossível: o mafioso e a policialOnde histórias criam vida. Descubra agora