A missão impossível: o mafioso e a policial

Capítulo 53

No dia em que Sebastian encontrou seu pai na delegacia e mandou muitas indiretas, ele sentiu como um aviso e ficou muito bravo com isso. Quando chegou em casa revoltado foi direto para o escritório da casa e sua esposa foi até ele querendo saber de alguma coisa e principalmente o motivo dele estar assim. Mario desabafou, colocou sua raiva para fora e falou sobre o encontro com Sebastian.

Mario: Eu juro que esse moleque me paga, ele acha que eu não entendi a indireta?

Cátia: A mãe dele o mimou demais, eu não sei como você permitiu isso, tem tanta inteligência, deu tudo para esse mimado e agora ele faz o que quer.

Mario: Isso não ficará assim, ele vai me pagar por isso, eu juro.

Cátia: Não pode deixar que ele mande em você, você é o pai dele, então o faça te respeitar.

Mario andou de um lado para o outro, estava nervoso, com raiva, Cátia só piorou o estado dele.

Cátia: A lição para ele já será perder a namoradinha.

Mário: Sei o que farei.

Ele foi em direção à porta, quando abriu viu Carina na porta e logo deduziu que ela estava ouvindo.

Mario: O que faz aqui?

Carina: Eu estava procurando, a minha mãe ia bater na porta e você abriu.

Cátia: Estou aqui, o que quer?

Carina: Queria saber se você quer ir ao shopping comigo.

Cátia: Tenho problemas maiores para serem resolvidos, não tenho tempo para passear.

Mario: Você estava ouvindo a nossa conversa e está passando informações para ele, não é?

Carina: Ele quem?

Mário: Não se faça de sonsa, sempre foi muito inocente e agora não é diferente.

Carina: Eu não sei do que está falando.

Mario: Chega! — bate no rosto dela — vou te mostrar como é bom ficar de castigo.

Ele subiu para o quarto puxando ela pelos cabelos, Carina tropeçava em alguns degraus da escada e gritava com ele.

Mário: Você ficará nesse quarto sem comer, sem beber, sem acesso a nada e contato com ninguém. Só vá sair daí quando eu mandar.

Ele trancou a porta e saiu.

Quando ela ligou para Sebastian escondeu esses detalhes, apenas falou o necessário, mas quando ele falou que estava indo buscá-la, ela ficou surpresa e sentiu o carinho do seu irmão mesmo que ele seja um touro.

Ela ficou na janela do quarto observando a entrada da casa, sabe que não será tão simples. Quando viu um carro parado de frente o portão, ela sabia que era ele, mas ficou mais surpresa ainda quando viu Rafaela saindo do carro, seu coração acelerou, ela agora teve certeza de que começará uma guerra.

Sebastian sabia que não iria ser liberado a entrada deles, ele saiu do carro e mandou Rafaela sair também.

Homem: Senhor, sua entrada aqui não é permitida e o senhor sabe disso.

Sebastian: E você quem impedirá isso?

Homem: Temos ordens para isso.

Sebastian: E eu não preciso de uma para fazer isso.

Ele atirou no queixo do homem fazendo sua cabeça explodir, por silenciar na arma ninguém ouviu, apenas viram os que estavam perto. Sebastian mandou abrirem os portões, ninguém ali queria morrer e quando os homens dele saíram do carro todos sabiam estarem em desvantagens.

Quando os portões foram abertos, eles entraram e foram em direção à entrada da casa sem medo nenhum. Sebastian tocou a campainha e ficou esperando alguém abrir.

Rafaela: Como isso é tenso.

Sebastian: O show começará agora.

Rafaela: Confio em você.

Uma funcionária abriu a porta, Sebastian entrou antes que ela falasse algo, ele estava segundo na mão de Rafaela, então ela entrou também. Sebastian se sentou no sofá e olhou para a funcionária que estava fechando a porta.

Sebastian: Uma dose de Whisky por favor.

Ela sabia que o seu patrão iria ficar bravo, mas era fazer isso ou morrer. Sebastian a encarou com muita paciência, esperou-a ir até a mesa de bebidas, a mulher serviu a bebida e levou até ele.

Sebastian virou o copo bebendo tudo de uma vez, eles viram Mário e Cátia saindo do escritório com uma expressão nada boa, quando viram Sebastian e Rafaela no sofá o clima ficou horrível.

Mário: O que você está fazendo aqui? Ainda mais com essa daí.

Sebastian: Olá, papai. — fala com ironia.

Rafaela: Não vai nos convidar para almoçar, sogro?

Mário: Sua...

Sebastian: Cuidado com as palavras, papai.

Mário: Pare de me chamar assim, seu moleque.

Cátia: Novidade seria se virasse homem.

Sebastian: Ouviu alguma coisa? — olha para Rafaela — eu ainda não entendo a linguagem das cadelas.

Rafaela: Não entendi nada.

Cátia: Ora, seu moleque...

Ela deu dois passos e Mário a segurou.

Mario: O que quer aqui?

Sebastian: Achei que não fosse perguntar, vim buscar a Carina, temos assuntos a tratar e muito trabalho. Acho que você entende.

Ele começou a limpar a arma com um lenço.

Mario: Carina não está em casa.

Sebastian: Sério? Pode ir verificar, amor?

Rafaela: Claro, será um prazer revela.

Sebastian: Acompanhe-a. -fala com uma funcionária.

Mario: Não dê mais um passo.

Rafaela: Ou o quê?

Cátia: Acha que pode chegar aqui e querer mandar em tudo só por que está se aproveitando desse idiota? Não na minha casa.

Ela tirou uma faca da cintura e jogou em Rafaela, fazendo ficar presa no ombro dela. Sebastian imediatamente ficou de pé, Rafaela olhou para ele impedindo que ele fizesse algo, ela tirou a faca do ombro sentindo sua pele queimar, Sebastian ficou surpreso, Rafaela caminhou até Cátia que a encarava sem medo.

Rafaela: Você foi bem corajosa, mas terá que fazer melhor.

Rafaela enfiou a faca na barriga de Cátia.

Rafaela: Se eu empurrar mais dois centímetros, você sangrará internamente até a morte.

Mário se aproximou dela, Rafaela continuou olhando para Cátia e apontou a arma para Mário.

Rafaela: Não pensem serem os donos do mundo e vão mandar e desmandar em mim, isso ninguém fará. Vim buscar a Carina e vou levá-la, se não gostam de mim vão ter que me engolir.

Ela olhou para a funcionária, elas subiram as escadas até o quarto de Carina.