Capítulo 64

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Alonso olhou para trás vendo se ele havia saído mesmo, ele olhou para Rafaela e perguntou com entusiasmo.

Alonso: E aí, como ele é?

Rafaela: Até parece que falarei, não é? Que vontade de te bater.

Alonso: Chata.

Rafaela: Louco.

Carina: Haha, isso será divertido.

Rafaela: Quem que faz uma pergunta dessa? Só pode estar pedindo para morrer.

Carina: haha, essa foi boa, Alonso você não existe.

Alonso: Foi uma pergunta normal, vocês que são dramáticas.

Rafaela fez sinal como se fosse bater nele, quando eles terminaram de comer foram para os quartos se trocarem e foram para piscina.

Sebastian foi para o galpão quando saiu de casa, quando Guilherme viu ele chegando bateu os pés no chão tentando se soltar da cadeira. Ele não conseguia falar e por estar recente sentia dores se movimentasse os lábios.

Sebastian: Olha só quem acordou, bem-vindo.

Guilherme continua igual, tentava soltar os pulsos e falar.

Sebastian: Ah, esqueci que você não pode falar para agradecer, mas entenderei como um agradecimento.

Ele se aproximou de Guilherme e ficou o encarando.

Sebastian: Isso é para você saber o que acontece quando tenta fazer o que fez, ainda fui muito carinhoso com você, normalmente começo e termino o serviço, mas é como eu disse, sua hora ainda não chegou. Se você se aproximar ou tentar alguma coisa, eu juro que esqueço do que estou dizendo aqui e eu mesmo te mato.

Levem-no daqui, deixem-no no centro, quero ver como chega em casa.

Eles fizeram-no desmaiar, levaram-no para o porta-malas e só tiraram-no de lá quando foi para deixar no centro da cidade, ele ficou exatamente onde estava a caixa de presente com a cabeça do Coronel.

As pessoas que passavam por lá sentiam pena dele, outras nem conseguiam olhar, era agonizante.

Quando Guilherme abriu os olhos, viu onde estava, ele rapidamente se levantou e alguns policiais tentaram acalmá-lo, Guilherme estava com muitas dores, não conseguia ficar de pé direito. Ele foi reconhecido pelos policiais, foi levado para o hospital e lá foi bem cuidado. A bala em que estava presa no pé dele foi removida, os cortes foram cuidados e sua boca já não estava mais costurada, mas havia alguns furos e isso iria demorar para sair.

Guilherme estava sedado, ele precisava ficar no hospital por alguns dias, pelo menos até estar bem para se cuidar em casa. Ele estava tendo muita febre alta, passou a manhã assim, mesmo quando estava controlada voltava depois.

A polícia já sabia quem havia feito isso, falta de aviso não foi, pois eles avisaram ao Guilherme para ficar longe.

Um dos policiais era infiltrado do Sebastian, ele ligou para Sebastian e informou sobre o estado de Guilherme.

Sebastian estava saindo do galpão, quando ele ia entrar no carro viu um carro chegando e isso fez ele parar. Seu pai saiu de lá de dentro e foi até ele com raiva.

Mario: Quem você pensa que é para fazer isso com a minha mulher? Sei que foi você, eu tenho certeza, ninguém mais do que você teria um motivo para isso e seria tão baixo.

Sebastian: Sou baixo? Por que não olha para suas mãos? Você só teve o que merecia, foi até justo.

Mario: Justo? Vou te dar uma surra moleque.

A missão impossível: o mafioso e a policialOnde histórias criam vida. Descubra agora