Capítulo 3

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Liana acordou com seu celular tocando, ela estava usando o celular novo, atendeu o mesmo sem saber quem era, mas desconfiava ser algum dos colegas.

— Alô?

— Rafa, você está bem?

— Ah, oi Guilherme, estou bem.

— Acha que conseguiu?

— Acredito que sim, pelo menos consegue a atenção dele, isso já foi alguma coisa.

— Lembra do homem com quem você dançou? Foi encontrado morto ao amanhecer a dois quarteirões.

— Como assim?

— Eu disse que ele não brinca em serviço.

— Droga! Esse desgraçado pagará por tudo.

— Toma cuidado, Rafa.

— Eu sei, vou começar o dia como Lia, começando por procurar um emprego.

— Já sabe onde tem que procurar.

— Eu sei, já decorei tudo.

— Se cuida.

— Você também.

Ela desligou e começou o dia. Abriu todas as janelas deixando o sol entrar, se arrumou e foi tomar café da manhã. Rafaela não imaginava que Sebastian havia agido tão rápido, quando saiu de casa notou que estava sendo seguida, ela continuou andando, entrou no ônibus e viu o carro seguindo atrás. O homem a seguiu por todos os lugares, ela era só uma mulher normal procurando um emprego. O homem que a seguia caminhou na mesma direção que ela para esbarrar nela, ambos deixaram suas coisas caírem no chão, Lia estava com uma revista na mão e o homem estava com algumas sacolas fingindo ser um homem normal.

Homem: Me desculpe, eu estava distraído.

Lia: Não, eu que peço desculpas, não vi o senhor vindo na minha direção.

Homem: Posso ajudá-la?

Lia: Acredito que não, mas agradeço a gentileza.

Homem: Diga-me o que está acontecendo.

Lia: Emprego.

Homem: Por que não disse antes? Conheço um lugar, é um restaurante, se incomoda?

Lia: Claro que não, estou precisando muito e não tenho direito de escolher.

Homem: Vou te dar o endereço, pode anotar aí?

Lia: Sim.

Ele falou e ela anotou na revista. Lia já estava enjoada de ouvir a voz dele, parecia um homem comum como os outros, um bom samaritano, mas na real matava as pessoas sem piedade e traficava mulheres a mando do chefe.

Lia: Muito obrigada.

Homem: Espero que consiga, tenha um bom dia.

Lia: Igualmente.

Lia sorria gentilmente, ele saiu caminhando pela calçada, ela olhou para Anthony que estava distante tomando um sorvete e revirou os olhos fazendo ele rir.

Lia foi comprar um sorvete e aproveitou para conversar com ele.

Lia: Já estou enjoada com tudo isso, minha vontade é de dar voz de prisão e acabar com isso.

Anthony: Você seria morta em segundos.

Lia: Será nesse restaurante, ele está aprontando alguma coisa, está me empurrando para lá.

Anthony: Talvez seja porque você era uma garçonete, Lia.

Lia: Não tinha um nome mais bonito?

Anthony deu risadas vendo que ela está de mau-humor, Lia saiu, entrou em um táxi e foi para o endereço do restaurante

A missão impossível: o mafioso e a policialOnde histórias criam vida. Descubra agora