Liana acordou com seu celular tocando, ela estava usando o celular novo, atendeu o mesmo sem saber quem era, mas desconfiava ser algum dos colegas.
— Alô?
— Rafa, você está bem?
— Ah, oi Guilherme, estou bem.
— Acha que conseguiu?
— Acredito que sim, pelo menos consegue a atenção dele, isso já foi alguma coisa.
— Lembra do homem com quem você dançou? Foi encontrado morto ao amanhecer a dois quarteirões.
— Como assim?
— Eu disse que ele não brinca em serviço.
— Droga! Esse desgraçado pagará por tudo.
— Toma cuidado, Rafa.
— Eu sei, vou começar o dia como Lia, começando por procurar um emprego.
— Já sabe onde tem que procurar.
— Eu sei, já decorei tudo.
— Se cuida.
— Você também.
Ela desligou e começou o dia. Abriu todas as janelas deixando o sol entrar, se arrumou e foi tomar café da manhã. Rafaela não imaginava que Sebastian havia agido tão rápido, quando saiu de casa notou que estava sendo seguida, ela continuou andando, entrou no ônibus e viu o carro seguindo atrás. O homem a seguiu por todos os lugares, ela era só uma mulher normal procurando um emprego. O homem que a seguia caminhou na mesma direção que ela para esbarrar nela, ambos deixaram suas coisas caírem no chão, Lia estava com uma revista na mão e o homem estava com algumas sacolas fingindo ser um homem normal.
Homem: Me desculpe, eu estava distraído.
Lia: Não, eu que peço desculpas, não vi o senhor vindo na minha direção.
Homem: Posso ajudá-la?
Lia: Acredito que não, mas agradeço a gentileza.
Homem: Diga-me o que está acontecendo.
Lia: Emprego.
Homem: Por que não disse antes? Conheço um lugar, é um restaurante, se incomoda?
Lia: Claro que não, estou precisando muito e não tenho direito de escolher.
Homem: Vou te dar o endereço, pode anotar aí?
Lia: Sim.
Ele falou e ela anotou na revista. Lia já estava enjoada de ouvir a voz dele, parecia um homem comum como os outros, um bom samaritano, mas na real matava as pessoas sem piedade e traficava mulheres a mando do chefe.
Lia: Muito obrigada.
Homem: Espero que consiga, tenha um bom dia.
Lia: Igualmente.
Lia sorria gentilmente, ele saiu caminhando pela calçada, ela olhou para Anthony que estava distante tomando um sorvete e revirou os olhos fazendo ele rir.
Lia foi comprar um sorvete e aproveitou para conversar com ele.
Lia: Já estou enjoada com tudo isso, minha vontade é de dar voz de prisão e acabar com isso.
Anthony: Você seria morta em segundos.
Lia: Será nesse restaurante, ele está aprontando alguma coisa, está me empurrando para lá.
Anthony: Talvez seja porque você era uma garçonete, Lia.
Lia: Não tinha um nome mais bonito?
Anthony deu risadas vendo que ela está de mau-humor, Lia saiu, entrou em um táxi e foi para o endereço do restaurante
VOCÊ ESTÁ LENDO
A missão impossível: o mafioso e a policial
AksiUma policial recebeu uma missão perigosa por ser muito habilidosa e ter uma excelente mira, ela foi escolhida para essa missão que mudará a sua vida completamente. Rafaela terá que se aproximar do terrível Mafioso, Sebastian Clark. É o mafioso mais...