Diário de uma Nerd

Capitulo 9

Emma Miller

~27 de fevereiro de 2024

               Eu tenho esse diário dês dos meus 7 anos de idade, lembro que eu fiquei tão grata aos meus pais por ter me presenteado com ele e mesmo que ainda me restam poucas folhas para aproveitar, eu ainda irei te-lo sempre presente na minha vida.

Eu estava fechando ele assim que terminei de escrever e quando me levantei para ir finalmente dormir, como sempre tomei um susto o que ja era comum ali.

Ryder estava de braços cruzados escorado me encarando. E a sala estava escura e parece que o mesmo entrou ali em prontidão porque nao conseguiu escutar nem seus passos.

—Gosta de assustar os outros?.—Perguntei.

—Porquê? minha cara é tão feia assim?

Não, você é extremamente lindo mas nunca irei falar isso em voz alta.

Ele me encara em seguida seus olhos desviam-se para meu corpo. O que me deixou um pouco desconfortável.

—Algum problema?.—Perguntei.

—Hum, essa camisa.—Olhei para a camisa.

O que tem a camisa da sophia? espera aí... olhei para a camisa que ele usava e era o mesmo estilo... Ah não soph.

—Ela pertence a você?.—Perguntei um pouco nervosa.—Se quiser posso tirar e devolver, eu realmente não sabia...—Comecei a me desesperar.

Ele me olhava calado, até que algo me surpreendeu, o mesmo riu. Foi a primeira vez que eu o vi rindo.

—Pode ficar.—Ele Fala  ao cessar o riso e volta a sua expressão séria.

O silêncio predominou naquele momento e ficamos nos encarando por um longo tempo, eu não sabia como agir perto dele.

—Tá com fome?.—Eu perguntei impulsivamente podendo simplesmente dizer que eu iria dormir.

—To.—Ele fala.

Que droga! eu esperava que ele dissesse que não! eu nem sei cozinhar, a única coisa que sei fazer na cozinha é queimar tudo.

—Então fica aí. Irei preparar algo.—Sai de lá as pressas e fui para a cozinha. Chegando la pus a mão no peito e comecei a procurar fôlego.

"Então fica aí" como eu falo isso tão naturalmente na casa de outra pessoa? que vergonha!!!

—O que eu faço?.—Perguntei para mim mesma sem nenhuma noção gastronômica.

Pensei em preparar macarrão ao molho branco que era uma receita que minha mãe havia me ensinado a fazer a um tempo atrás, mas não sei se eu iria conseguir preparar ali ainda mais sem saber onde ficava os ingredientes.

Depois de muita luta achei algumas coisas que poderiam me auxiliar na cozinha e comecei a fazer os preparos. Mas eu estava totalmente atrapalhada não conseguia se quer cortar as verduras. E ainda esqueci que o macarrão estava no fogo e começou a queimar fazendo com que eu me desesperasse por completo.

—Você tá preparando uma bomba atômica?.—Ryder surge na cozinha e fica observando meu sufoco.

Era tudo o que eu não queria que acontecesse. Que merda.

—Não, está tudo sob controle.—Corri e desliguei o fogo mas o macarrão ja estava todo queimado e grudado na panela.

—Não quero nem pensar em como estaria se estivesse fora do controle.

—Droga—Resmunguei.

Ele aparece do meu lado repentinamente o que me deixou um pouco surpresa porque eu não esperava que ele chegasse tão perto.

—O que estava tentando fazer?.—Perguntou olhando para a panela.

—Macarrão ao molho branco.—Respondi em seguida.

—Hum, beleza.—Ele pega as coisas e simplesmente começa a preparar a receita ele mesmo.

E em pouco tempo ele ja conseguiu preparar o que eu em uma hora não conseguiria. E estava bastante cheiroso. Ele fez um molho branco com queijo gorgonzola e misturou com o macarrão em seguida me entregou para provar.

—E então?—Pergunta ao me ver provando.

—Está uma delícia!!!.—Falei realmente impressionada.—Você cozinha muito bem.

Ele abre um sorriso fraco, e então come junto comigo. Era incrível como ele e sophia são completamente diferente de como eu pensava. Cada um tem seu jeito de me surpreender.

Logo ele olha pra trás de mim e em seguida olha as horas no seu relógio.

—Não era pra você tá dormindo pirralho?.—Fala então me virei e riller estava segurando sua coberta e encarando nos dois quase dormindo em pé.

Fui até ele e então me agachei para ficar na mesma altura.

—Ta com sono?.—Ele balança a cabeça positivamente.—Quer dormir?.—Ele olha pro ryder e em seguida pra mim.—Ele nega com a cabeça.

—Ele só dorme quando estou no quarto.—Ryder responde.

—Naquele dia ele dormiu sem você.—Questionei.

—Porquê você estava lá.—Ele vem até nos dois.

Olhei para riller que ja estava dormindo em pe mesmo cambaleando. Peguei ele no colo e ele se escorou em mim e dormiu.

—Aqui.—Tentei entrega-lo mas o mesmo me ignorou e passou por mim saindo da cozinha.

Que péssimo irmão!

Levei riller para o quarto dele e o pus na cama só que o mesmo se atracou no meu pescoço de uma forma que ele não soltava mais.

—Ryder me ajude.—Falei.

—Não, é engraçado.—Ele responde.

—Estou falando sério, me ajude.

—Eu também estou.

Bom no final das contas outra vez tive que ficar na cama dele com o riller enquanto ele estava sentado encarando como sempre, parecia um psicopata. Mas dessa vez eu não dormi eu apenas estava acordada acariciando riller enquanto olhava para ryder. Eu não conseguia se quer desviar o olhar dele. Então ele se levantou me olhou mais uma vez e saiu do quarto sem falar nada. São essas pequenas coisas que faziam com que eu ficasse mais curiosa sobre ele.

Eu passei metade da noite acordada e ele não retornou ao quarto então acabei capotando junto com o riller. Fiquei pensando na mãe deles eu nunca a vi, só sei que trabalha em um hospital mas acho estranho o fato de nunca ter conseguido encontrar com ela em casa mesmo sabendo que as vezes ela fica de plantão.

Como será a relação deles com a mãe? e o que houve na antiga cidade deles? ou o porque de terem aquela expressão tão fria? são tantas perguntas...