Ryder Carter
~17 de julho de 2024
Uma coisa que aprendi desde o primeiro momento que me tornei um assassino, foi a cautela. Sair por aí apenas com a decisão de matar alguém além de ser burrice é o que uma pessoa irracional normalmente faria. Observar cada passo da vítima, e encontrar suas fraquezas foi e é forma que utilizo para estar sempre a um passo a frente da pessoa.
—Seu desgraçado psicopata!!!.—Ela exclama enquanto ainda resistia as dores amarrada naquela cadeira desviei meu olhar para os pés que so restavam 3 dedos já que os outros estavam decepados então me aproximei com aquele ferro quente.
—Três filhas, uma de 14 anos estuda em uma escola próxima da sua casa, não tem muitos amigos e é mais na dela, a outra tem 9 anos já é mais sociável, e a caçula 4 anos.—Ela abre por completo olhos assustada.—Eu sei onde você mora. Eu sei onde você trabalhava, eu sei o que suas filhas fazem.
—Se você encostar um dedo se quer nas minhas filhas, eu mato você.—Encostei o ferro quente na perna esquerda dela fazendo a mesma gritar de dor.
—Você vai estar morta pra isso.—Falei e então ela levanta a cabeça com dificuldade e cospe em mim.
Limpei meu rosto em seguida encostei o ferro na perna direita pressionando ainda mais sobre sua pele ela gritava enquanto gemia de dor.
—O que está achando?.—Perguntei.—Não é bom? quando se sente na própria pele?.—Desencostei e dessa vez me agachei para olhar para ela que estava com a cabeça abaixada de fraqueza.
—Vai pro inferno.—Falou baixo e então ri.
—Claro, mas você vai antes pra reservar um lugar pra mim.—Falei em seguida.
—Por mim, ela poderia ter morrido ali mesmo que não faria diferença nenhuma.—Ela diz provocando.—Você não foi capaz de chegar no momento em que ela estava jogada lá, e agora que decide se vingar?.—Diz.
Olhei com desprezo para ela e então encostei o ferro quente no rosto dela fazendo ela contorcer o corpo por inteiro de dor. Segundo o que aquela ruiva me contou essa era aquela mesma professora no qual eu fiz pedir demissão. Ou seja, a que estava "liderando".
—Sua voz é repugnante.—Falei.
Me levantei e caminhei em direção ao galão de gasolina e comecei a espalhar por aquele lugar e então com o cheiro ela inclinou um pouco a cabeça e então fui espalhando perto de onde ela estava.
—Por favor...—Falou com a voz falhando.—Não.
Olhei pra ela e então joguei aquele galão longe.
E me aproximei novamente dela.—Temos apenas uma coisa em comum.—Falei para ela.—Não temos misericórdia.
Peguei o fósforo e caminhei em direção a saída quando estava prestes a sair acendi e taquei no chão.
[...]
Quando eu ainda estava na busca de matar o ultimo desgraçado que fez aquilo no corpo da Emma, descobri que por coincidência ele estava escondido na minha antiga cidade e mesmo que eu tivesse jurado nunca mais pisar naquele lugar, ter ido até lá fez com que eu ficasse com esse passo a frente.
—Você não deveria ter voltado cara.—Diz o irmão mais velho de Stephany, que era a única pessoa ali no qual eu poderia confiar, de alguma maneira eu ja deveria ter desconfiado de algo pelo simples fato de no dia da "falsa"morte da Stephany ele não ter dado as caras.
Quando ele contou que Stephany forjou a própria morte colocando o corpo da irmã dela no lugar, aquilo me causou repulsa. Eu sabia que ela odiava a irmã, mas não ao ponto de ter feito o que fez. E ela não estava sozinha e então eu tive uma ideia de quem era a pessoa que poderia estar junto com ela. Então imaginei que o alvo deles, com certeza era a Emma, então retornei para a capital e mesmo que de longe passei a observar ela para todo canto que ia, uma hora ou outra eles iriam aparecer até que em uma manhã ele apareceu para ela. E nunca pensei, mas só em ter visto ele perto dela, interagindo mesmo que sem tentar qualquer coisa, me deixou com o sangue fervendo. E ainda sim ele continuava aparecendo pra ela.
Eu não conseguia mais tirar os olhos dela, a onde ela pisava mesmo que de longe eu a observava, até um certo dia em que ela pegou um carro e foi justamente para aquela maldita cidade, era tarde da noite, e não havia ninguém ali se não ela, a mesma estava com o celular na mão no meio da pista como se estivesse se comunicando com alguém eu observava em cima da moto a distância tentando entender quem ela estava esperando, e ainda mais em um lugar como aquele. Rick..??Repentinamente ela deixou aquele celular cair no chão e então olhou para a pista assustada e caiu no chão quando vi ela caindo liguei a moto e não pensei duas vezes, ela estava jogada lá e olhava pra frente, só então notei que havia uma pessoa se aproximando dela, uma pessoa encapuzada. Quem é aquele desgraçado?
Percebi então que existia uma pessoa a mais no caminho que estava tentando de alguma forma se aproximar dela, e mesmo que de longe já tinha uma noção que era um homem ali.
Eu precisava descobrir quem era, e mata-lo.
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Diário de uma Nerd
Fanfic[CONCLUÍDA] Emma Miller é uma estudante do ensino médio que desde pequena se prende a seu diário, e nele deposita todas as suas frustrações e também desejos do dia a dia. Apesar de ser uma garota aparentemente normal, Emma sofre bullying na sua esco...