Capitulo 53

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Ryder Carter

~12 de junho de 2024

Ter "curiosidade" sobre uma pessoa, tinha se tornado algo novo ali pra mim, já que depois do que aconteceu eu passei a não me interessar mais em conhecer alguém, eu afastava toda e qualquer garota que tentava se aproximar, passei a me fechar por completo.

—Já acabou? agora pode ir embora.—Falei sério.

—Sua frieza em rejeitar os sentimentos de uma pessoa é impressionante, você se quer sente alguma coisa? porque uma pessoa assim, provavelmente nunca amou alguém!.—Foram as palavras que ouvi quando rejeitei uma garota sem se importar com o que ela sentia, além de que ela era muito barulhenta e dramática. E seria melhor e mais seguro para ela não se aproximar de mim.

Era perda de tempo. Eu tinha que viver a minha "miserável vida" sozinho. Mesmo diante disso, não consegui entender o porque da minha curiosidade sobre aquela garota. O que ela tinha de diferente? Quando nos encontramos, na escada daquele prédio, eu me questionei sobre o que ela estaria pensando quando me viu, mas antes de ir embora as pressas ela falou algo que me deixou surpreso.

"Desculpa a inconveniência, mas tem uma criança que mora aqui no prédio então por favor tome cuidado para não fumar perto dele..."

A única criança que morava ali, era o Riller. E ela falou aquilo com tanta convicção mesmo sem saber com quem estava falando. Emma, era seu nome. Ouvi da boca dela, o que acontecia com ela naquele lugar, que para ela tinha se tornado o próprio inferno, tudo que ela contou pra sophia eu pude ouvir, eu não queria acreditar que faziam aquilo com ela só por conta de um falso boato existia algo a mais, e quando ela contou os detalhes de como era tratada como um bixo, e ignorada pelos "profissionais" que trabalhavam ali, surgiu ali para mim uma nova tarefa.

Aniquilar um por um.

[...] (alerta de gatilho)

—O que você quer??? porque tá fazendo isso!.—Um dos vermes fala se rastejando no chão enquanto eu encarava eles com um taco de beisebol.

—Sabe? eu poderia ter utilizado algo mais afiado, mas gosto desse taco ele deixa umas marcas bem legais.—Larguei o taco no chão e puxei o outro que por sua vez estava com pregos encravados nele.

—Você é louco? porque não acaba logo com isso, nos mata logo.—Um outro fala.

Matar? comecei a rir, mas logo voltei a ficar sério e me aproximei dele.

—Você quer morrer?.—Ele tenta se afastar e então piso em cima da sua mão que ja estava machucada fazendo ele gritar.—Pessoas como vocês não merecem morrer assim, tão rápido mas posso abrir uma exceção pra você.—Ele me encara com medo.—Me fala quem daqui se chama Stephan e eu posso matar você de forma rápida, o que achou?

—Sou eu.—Escuto a voz de um que estava reprimido na parede e por incrível que pareça era o que ja estava mais machucado. Olhei pra ele e então respirei fundo.

Então é você?

O que foi? quer me matar também? a troco de quê?.—Pergunta sem demonstrar medo.

Vai ser divertido. Apesar de que a única coisa que eu senti naquele momento foi vontade de mata-lo realmente, mas ele teria que sofrer muito mais do que os outros.
Fui me aproximando lentamente dele com o taco. E então me agachei na sua direção encarando bem nos olhos, você foi um dos que mais a fez sofrer.

Emma Miller.—Falei enquanto encarava ele e então ele abriu uma expressão de surpreso.—Conhece esse nome? espero que lembre bem dele, enquanto estiver agonizando até a morte.

[...]

—Uau, você é duro na queda.—Escuto sirenes ja que aqueles estorvos fugiram, eu não me importei meu foco era aquele que estava na minha frente.—Ele ja estava com o rosto e o corpo todo machucado mas ainda sim ele não morria apenas estava resistindo mesmo depois da marca que deixei no seu peito.—Se você encostar um dedo, nela de novo pode ter certeza que na próxima vez sua morte vai ser rápida, hoje foi só diversão. Mas espero que tenha entendido.—Ele cospe sangue no chão e em seguida finalmente desmaia e então me levantei coloquei uma roupa encapuzada e tirei as luvas que estavam na minha mão e taquei na cara dele e sai dali.

Passei a fazer isso com todos que tocaram nela, mas eu não me sentia satisfeito, eu queria todos mortos, mas não podia sair matando todos eles, fiz aquela desgraçada da professora pedir demissão depois que mandei uma foto para ela.

"A próxima é você, acho melhor sumir enquanto tiver tempo"

Conforme os dias iam se passando eu ia conhecendo melhor ela e entendendo o porque daquela minha curiosidade, Emma era uma pessoa pura, doce a forma como ela tratava as pessoas de alguma maneira fez com que eu quisesse observar ela cada vez mais, quando eu a vi sedada no hospital após a morte da mãe dela eu não conseguia sair de perto, eu sentia que precisava cuidar dela, eu sinto isso ficando cada vez mais forte e ainda sim não compreendo, eu nunca me senti assim com ninguém nem com a stephany era dessa forma,  toda vez que eu tocava nela, sentia sua pele, eu ficava imaginando como existe pessoas capazes de fazer mal a alguém como ela?
seu rosto era delicado, o cabelo dela era macio e ela é linda.

Meu maior arrependimento, foi ter hesitado em destruir cada um que fez mal a ela de uma vez por todas. Eu ainda tive receio porque ia levantar suspeitas se morressem. Só que por conta disso aconteceu aquilo com ela.

"acho melhor você correr para a escola, ou a Emma morre"

Foi uma mensagem de um número restrito, eu não sabia se era trote mas quando eu recebi aquilo não consegui pensar direito quando me dei conta ja estava lá na escola, sentindo um cheiro forte de fumaça vindo do banheiro feminino.

—EMMA!!.—Eu gritei seu nome desesperado.

Quando consegui chegar perto ela caiu nos meus braços, seu corpo estava totalmente machucado, queimado naquele momento eu pude sentir a mesma coisa que senti quando eu tinha ali meus 11 anos de idade, mas pude sentir tudo bem mais forte, impotência, raiva, repulsa eu estava com muito ódio.

eu vou matar todos eles!!!! sem nenhuma exceção.

Diário de uma NerdOnde histórias criam vida. Descubra agora