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Seguimos rumo a sala de jantar, onde não havia ninguém sentado, já que todos haviam saído para trabalharem

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Seguimos rumo a sala de jantar, onde não havia ninguém sentado, já que todos haviam saído para trabalharem.
Mas, a mesa estava posta. Não estava farta de comida por toda a mesa, mas o suficiente para duas pessoas comerem.

— Senta! – ordenei, me sentando ao lado da ponta da mesa.

Bicuda, ela se sentou a minha frente.

— Já disse que não tô com fome. – resmungou. Após sua fala, escutei sua barriga roncando, me fazendo conter um sorriso.

— Não é o que sua barriga diz!
– impliquei retrucando.

— Não importa o que ela diz! – me olhou.– eu não posso comer, preciso emagrecer! – afirmou, convicta.

Eu ergui meu olhar para ela, com o cenho levemente franzido.

— Emagrecer? – murmurei, incrédulo.

— É. Sabe, eu tô acima do peso. – explicou.

— Pra mim você está no peso ideal!
– afirmei, tentava não elogia-la para que pensasse que baixei minha guarda.

— Não precisa mentir, tio Jeon.
– murmurou. Eu a lancei um olhar afiado.

— Já falei que não é pra me chamar assim! – a repreendi, ela deu de ombros.– e outra, não estou mentindo.

— Mesmo se não tiver, saiba que estou sim acima do peso! – afirmou, novamente convicta.

— Então só por conta disso, vai ficar aí parada, me observando comer enquanto sua barriga ronca de fome?! – murmurei em uma afirmação, incrédula.

Ela assentiu, sem se importar.

— Eu já estou acostumada, então não ligo! – afirmou. Eu novamente a olhei.

— Acostumada?! – murmurei tentando compreender sua fala.
Não conseguia acreditar que era o que eu havia entendido.

— Apenas...coma! – ordenou, mudando o rumo da conversa.

— Você não manda em nada aqui, apenas vou comer porque eu quero! –retruquei autoritário.– e trate de comer! Que se dane se você si acha acima do peso ou não. – ordenei.

— Mas...– resmungou, eu a interrompi.

— Come agora!! – ordenei rudemente.

Ela se encolheu. Suspirou e assentiu, derrotada.

— Se eu engordar mais vai ser culpa sua. – resmungou em um murmúrio.

— Mas quanta obsessão pela magreza ein. – a olhei, em negação.– aprenda a se amar, Sn! Com todo o respeito, mas você é perfeita do jeito que é, sua fedelha. – não baixaria a guarda tão fácil sem implicar com a garota.

Ela me olhou surpresa, apesar da careta feia pelo apelido que a chamei.

— Não sou fedelha, seu velhote! – retrucou.– e...obrigada. – agradeceu, ainda surpresa.

Tio Jeon | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora