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[Foto da "fantasia", acima.]

Nesse exato momento, eu e Karina riamos e bebiamos, principalmente eu

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Nesse exato momento, eu e Karina riamos e bebiamos, principalmente eu. Afinal, minha boca estava seca por conta da maconha.

Já doidona de maconha e bebida, Karina me puxou para o meio da pista de dança, onde haviam diversas pessoas pulando, se esfregando uns nos outros e se divertindo.

E nós duas não ficamos muito diferentes.

Enquanto riamos uma para outra, começamos a dançar remexendo os quadris, os ombros, as mãos e as cabeças no ritmo da música. Tudo enquanto mantínhamos nossos corpos grudados.

Dançávamos até o chão, sem nos importar com absolutamente nada.
A diversão era essa, dançar e curtir com Karina a noite toda, sem macho enchendo a porra do saco e implicando.

Do tipo Jungwon.

Alguns meninos se aproximaram e eu até tentei dispensar, mas, só dançar não faz mal né.

Então, comigo ainda grudada com Karina enquanto remexiamos nossos corpos no ritmo da dança, principalmente nossos quadris, os meninos ficaram atrás de nós.

A real é que eu tava pouco me lixando pra eles, só queria saber de dançar e curtir minha noite com Karina.

Mas, sou interrompida da minha dança por uma vontade de fazer xixi.
Comigo ainda colada em Karina, aproximei minha boca ofegante de seu ouvido.

— Eu quero fazer xixi!! – exclamei em um tom alto, por conta da música.

— Mas já??!! – exclamou, incrédula.

Eu balancei um ombro como "o que eu posso fazer querida??!!".

Ela suspirou e pegou em minha mão, saindo me arrastando para o meio daquela multidão até acharmos a placa indicando os banheiros.

A fila estava imensa, com isso, tivemos que ficar esperando. Mas, minha atenção foi dispersa para outra coisinha.

— Karinaaa...– a chamei com um sorrisinho e tom sapeca.

Confusa, ela me olhou e logo olhou na direção que eu estava olhando, ao ver quais eram minhas intenções, ela abriu um sorriso de orelha a orelha.

— Está pensando o mesmo que eu? – a olhei, sorridente.

— E tu ainda dúvida?! – me olhou de volta, ambos sorridentes.

Pegamos na mão uma da outra e fomos rumo até o tatuador que tatuava um homem.

Ao chegarmos na fila, eu tive uma brilhante idéia. Puxei Karina até os dois homens do começo da fila, que, percebi serem amigos do mesmo homem que estava sendo tatuado.

Ao perceberem nossa presença, eles abriram um sorrisinho e nos olharam de cima a baixo.

— O que estão fazendo perdidas aqui, princesas?! – o homem de 20 poucos exclamou, com um sorrisinho.

Tio Jeon | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora