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O nervosismo me domava dos pés a cabeça

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O nervosismo me domava dos pés a cabeça. Minha mão suava frio acompanhado de meu estômago. Suor escorria por minha testa maquiada, meu coração faltava pouco saltar pela boca. Eu estava COMPLETAMENTE DOMADA PELO NERVOSISMO!!

Eu sempre tive minhas desconfianças que Jungwon me traia. Isso era bem óbvio na verdade, foi por isso que aos poucos eu fui me entregando para o tio Jeon e a aventura que era estar ao lado dele. A adrenalina e a emoções.

Céus! Saber que isso tudo irá acabar a partir de hoje me causa um desconforto e tristeza tremenda, a ponto de eu nem mesmo conseguir disfarçar na frente dos outros. Saber que não terei mais aquele homem que é um completo pedaço de mal caminho de todas as formas.

Meus olhos me puxaram para a fachada da igreja, indicando que infelizmente havíamos chego. Que infelizmente, minha vida como casada se iniciaria aqui em diante.

Eu soltei um longo e pesado suspiro, puxando todo o ar para os meus pulmões e o soltando aos poucos de olhos fechados. Com as mãos trêmulas, peguei o buquê de flores no banco ao meu lado e criei coragem para sair após o motorista abrir a porta para mim.

— Sn? Cadê o Jungwon? – a mãe dele proferiu, preocupada.

Tornei a suspirar, ajeitando meu longo vestido branco e repleto de brilho. Brilhos até demais, na verdade. Por fim, ajeitei meu longo véu de noiva.

— No motel com outra.

Ela paralisou por um instante, se esquecendo até mesmo como se respira.

— Mas não se preocupe, o casamento irá prosseguir e ninguém será humilhado. – a olhei.

— O quê... – franziu o cenho. – como assim... ele está no motel com outra?

— Eu o peguei no flagra transando com uma loira no quarto de motel, aquele que os famosos costumam ir. – a olhei. – mas não se preocupe, o casamento continuará pois não trarei humilhação pra nenhuma das nossas famílias.

— Sn...

— O Jungwon já deve estar vindo, como eu havia mandado. – sorrir brevemente.

Tornei a ajeitar meu vestido e mesmo em meio a dificuldade, subir os inúmeros degraus da escada interligada a enorme igreja. Minha sogra, mesmo em meio ao choque, ajustou o véu do meu vestido sobre as escadas e me acompanhou até as enormes duas portas de madeiras escuras.

E então, elas se abriram e a música de casamento ecoou pelo salão repleto de convidados que preenchiam todos os bancos da igreja. Um suspiro pesado me escapou enquanto erguia minha cabeça.

Iniciei o primeiro passo, seguido do segundo, do terceiro e assim concetivamente conforme adentrava no local muito bem decorado. Todos me olhavam confusos, afinal, era para o noivo estar entrando primeiro, e não a noiva. Porém, não deixei que aqueles olhares e cochichos me abalassem, pelo contrário, continuei plena indo rumo ao altar.

Tio Jeon | Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora