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 Eu e Richard viemos pro meu quarto

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Eu e Richard viemos pro meu quarto.

— Acho que o sogrão gostou de mim — diz ele, sorrindo enquanto me abraça.

— Ele pediu desculpa, você viu? — pergunto, rindo.

— Quem diria! — Richard responde, rindo também.

— Mas você foi muito provocativo, talvez fique sem seu presente — falo, acariciando o cabelo dele.

— Anão, eu super me comportei — ele diz, olhando nos meus olhos, tentando parecer inocente.

— "A Kamilly nunca reclamou..." — imito o que ele disse na mesa, soltando uma risadinha.

— Mas ele nem entendeu, vida! — Richard responde, segurando o riso.

— Ele só vai entender se você aprontar alguma coisa — digo, mordendo o lábio.

— Prometo que vou me comportar... por enquanto — ele diz, com um sorriso travesso.

— Você é impossível! — exclamo, brincando enquanto empurro levemente ele para trás.

Richard ri, e a leveza do momento nos envolve. Ele se inclina para me dar um selinho, e eu sinto meu coração disparar.

— Mas eu mereço meu presente! — ele diz, me olhando com um olhar pidão.

— Acho que não merece, não — respondo, cruzando os braços e tentando parecer séria.

— Kamilly... — ele começa, se aproximando de mim, a voz cheia de um tom sedutor. — Você não quer me deixar triste, quer?

— Não estou deixando ninguém triste, só estou sendo justa — digo, tentando manter a minha postura.

— Justa? — Richard pergunta, arqueando uma sobrancelha, como se estivesse avaliando minha resistência. — Você sabe que eu sou um bom garoto.

— E quem disse que eu sou fácil de convencer? — provoquei, dando um sorriso travesso.

— Isso só torna o desafio mais interessante — ele diz, com um brilho malicioso nos olhos.

Ele se inclina um pouco mais, como se estivesse prestes a me agarrar, e eu sinto a tensão no ar aumentar.

— Eu te mostraria seu presente, mas não posso. Isso iria contra as regras do seu sogrão, — falo enquanto ele me cheira, o calor da sua respiração fazendo meu coração acelerar.

— Como se você se importasse com as regras dele, — ele provoca, com um sorriso travesso.

— Você deveria se importar, — respondo, desafiadora.

— Deveria...— ele pergunta, balançando a cabeça. — Mas não vou.

A expressão de Richard se torna mais séria por um momento, e ele se aproxima ainda mais, quase sussurrando: — Ele nem imagina o que a "princesinha" dele faz.

𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora