Finalmente, 1 mês da princesa, e enquanto a mãe dela fazia os preparativos para comemorar, eu estava ali, brincando com ela, que estava sorridente hoje.
— Ei, papai, promete que não vai namorar, hein? — brinquei, fazendo uma cara de quem estava preocupado, e ela fez um biquinho tão fofo que parecia que iria começar a chorar.
Eu ri baixinho, pegando-a nos braços para não deixar ela se frustrar com a brincadeira.
— Olha, já tá rebelde, mas não vai namorar, hein? — brinquei de novo, e, para minha surpresa, ela chorou mais ainda.
Kamilly ouviu o barulho e veio correndo até nós com algumas bexigas nas mãos.
— Que foi? — ela perguntou, com a expressão preocupada enquanto se aproximava.
— Sua filha, falei que ela não vai namorar e ela chorou. — falei, rindo de nervoso, ainda tentando fazer com que Luna parasse de chorar.
Kamilly olhou para mim, e não conseguiu segurar o riso.
— Vai namorar sim, né filha? — ela disse, rindo e se aproximando de Luna, que imediatamente parou de chorar ao ouvir a voz da mãe.
Luna sorriu e se aconchegou nos braços de Kamilly, como se já entendesse que a brincadeira tinha acabado. Eu e Kamilly nos olhamos, compartilhando aquele momento de cumplicidade, enquanto ela me dava um olhar divertido.
— Fala isso não, amor. — falei, fazendo uma cara de quem estava preocupado com o futuro.
— Se acalma, Richard. Ela só tem 1 mês. — Kamilly disse, rindo.
Eu dei um suspiro, ainda tentando me acostumar com a ideia de que minha filha cresceria.
— Eu sei, amor, mas só de pensar nela com um folgado... — falei, fazendo uma expressão de quem já estava vendo o futuro.
Kamilly olhou para mim com um sorriso malicioso.
— Vai ser igual você fez com meu pai. — ela disse, rindo ainda mais.
Eu revirava os olhos, mas não consegui deixar de sorrir. Era impossível não pensar nas situações que já vivi e me ver refletido no meu pequeno Lucca, que também daria trabalho mais tarde.
— Do Lucca você não vai ter ciúmes, né? — Kamilly perguntou, rindo, ainda brincando com a ideia.
— Ah, o Lucca vai ser o rei da mulherada, igual o pai! — falei, rindo, fazendo uma careta para provocar.
Ela me deu um tapa suave no braço, com uma expressão séria dessa vez.
— Rei da mulherada? — ela perguntou, com um tom de ciúmes na voz.
— Tô brincando, amor, só brincando! — respondi rapidamente, percebendo que ela estava mais séria do que eu imaginava.
Mas, para minha surpresa, Kamilly fez um biquinho, igualzinho ao da Luna, e me olhou com aquele olhar charmoso de quem estava fofa e irritada ao mesmo tempo.
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𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒
Romance𝑶𝒏𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒔𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂 𝒔𝒆𝒖 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒎𝒆́𝒅𝒊𝒐 (Concluída)