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Segunda-feira

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Segunda-feira...

Fui treinar e a Kamilly não veio trabalhar hoje porque acordou mais enjoada do que nunca. Hoje é o dia da primeira ultrassom, e eu estava ansioso para ver nosso bebê.

Assim que o treino acabou, voltei para casa, pensando em como ela estava se sentindo. Ao abrir a porta, encontrei Kamilly deitada no sofá, com uma aparência cansada, mas ainda assim linda.

— Oi, amor! Como você está? — perguntei, me aproximando.

— Melhorando um pouco, mas ainda enjoada — ela respondeu, tentando sorrir.

— Você precisa descansar mais. — Sentei ao seu lado e peguei a mão dela. — Está quase na hora da ultrassom, você está animada?

Ela assentiu lentamente, um brilho de ansiedade nos olhos.

— Estou, mas também um pouco nervosa. E se não estiver tudo bem? — disse, a preocupação evidente na sua voz.

— Relaxa, amor. Vai dar tudo certo. Estamos juntos nisso, lembra? — eu a encorajei, dando um beijo suave na sua mão.

— Eu sei, só não consigo evitar esses pensamentos — ela suspirou. — Espero que o bebê esteja bem.

— Claro que está! — respondi com firmeza. — Vamos ver ele ou ela em breve. E quem sabe até conseguimos ouvir o coraçãozinho!

Kamilly sorriu um pouco mais animada.

— Isso seria incrível! — exclamou, animando-se com a ideia. — Espero que tenha um sonzinho fofo.

— Com certeza! Agora vamos nos preparar, já que não quero que você se atrase para a consulta — eu disse, levantando-me e puxando-a para cima.

Ela se levantou devagar e, enquanto caminhávamos juntos para o quarto, segurei sua mão, sentindo um frio na barriga pela expectativa de ver nosso bebê.

Assim que entramos no quarto, Kamilly começou a escolher uma roupa confortável.

— O que você acha deste vestido? — ela perguntou, segurando um vestido leve e solto.

— Perfeito! Vai ficar linda! — respondi, elogiando-a.

Ela sorriu, mas eu percebi que ainda havia um pouco de insegurança em seu olhar.

— Lembra de como eu estava antes de engravidar? Agora tudo mudou... — disse, olhando para o próprio reflexo no espelho.

— Você ainda é a mesma Kamilly que eu amo. E agora tem um bônus: está carregando nosso filho ou filha — brinquei, tentando arrancar um sorriso dela.

Ela sorriu, e eu vi a tensão em seus ombros começar a se dissipar.

— Obrigada, Richard. Você sempre sabe como me fazer sentir melhor — disse, enquanto se virava para mim.

𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora