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3 meses depois...
Eu olhava para a Kamilly, impressionado com o quanto ela estava linda com o barrigão de 37 semanas(9 meses). O Lucca parecia estar tão confortável ali que nem se mexia tanto quanto antes, mas quando chutava, dava pra ver que ele estava forte.
Ela tentava se ajeitar no sofá, e eu não resisti a um sorriso.
— Precisa de ajuda pra se acomodar, amor? — perguntei, indo até ela.
— Se não for incômodo — respondeu, rindo, mas com um ar cansado.
Com cuidado, a ajudei a se ajeitar melhor, colocando uma almofada atrás dela para dar um pouco mais de conforto.
— Esse garoto vai nascer com uns 10 quilos, do jeito que ele é espaçoso — brinquei, rindo enquanto passava a mão na barriga dela.
— Nem me fale! — Kamilly respondeu, rindo também. — Já tô imaginando o trabalho que ele vai dar aqui fora.
— Acho que ele ocupou todo o espaço da minha barriga — ela disse, soltando um suspiro e passando a mão pela pele esticada.
Eu ri, olhando pra ela com admiração.
— Ele é só um pouco espaçoso, igual ao pai — brinquei, dando um beijo carinhoso na sua testa.
Ela riu, mas logo fez uma careta.
— E, além disso, tá pesado, viu? — respondeu, ajeitando-se mais uma vez no sofá.
— Espera só mais um pouquinho, amor. Logo ele vai estar nos nossos braços — falei, tentando confortá-la enquanto acariciava sua barriga.
Olhei para a barriga dela e, de repente, vi o Lucca chutando. Fiquei maravilhado com a força do pequeno.
— Olha só, ele tá se mexendo! — falei, com os olhos brilhando. — Esse garoto vai ser jogador, certeza.
Kamilly sorriu, passando a mão no local onde ele tinha chutado.
— Ele já parece ansioso pra sair e explorar o mundo — disse ela, rindo. — Mas, ao mesmo tempo, é tão bom ter ele aqui comigo, sabe?
Me aproximei, dando um beijo suave na barriga.
— E ele é muito sortudo de ter uma mãe como você. — E você como pai — ela diz, com um sorriso no rosto.
Sorrio de volta e a puxo para um beijo carinhoso.
Logo depois, Kamilly se levanta devagar, colocando a mão nas costas com uma expressão de desconforto.
— Essas dores nas costas estão acabando comigo — ela murmura, tentando se alongar.
— Quer que eu faça uma massagem? — ofereço, me levantando para ajudá-la.
Ela sorri, aliviada.
— Nossa, isso seria perfeito.
A ajudei a se acomodar no sofá, e me ajoelhei atrás dela, começando a massagear os ombros e as costas com cuidado.
— Isso está ajudando? — pergunto, observando seu rosto relaxar um pouco.
— Muito... — ela suspira, fechando os olhos. — Não sei o que faria sem você, sério.
Dou uma risada leve, satisfeito por poder ajudar.
— Você já fez o trabalho mais difícil até agora — digo, acariciando suavemente a barriga dela. — Nosso Lucca já está quase aqui, só faltam alguns dias.
Ela abre os olhos e olha para mim com um sorriso terno.
— E eu não vejo a hora de ver o rostinho dele.
Eu sorri, emocionado com a ideia de finalmente conhecer nosso filho. Acariciei sua barriga com carinho, sentindo um chute suave.
— Parece que ele também tá ansioso pra sair logo, né? — brinquei, observando os movimentos dele.
Kamilly riu e assentiu.
— Nem me fala! Esse menino tá aproveitando o espaço todo aqui dentro — ela disse, ajeitando-se no sofá com um leve suspiro. — Mas vai valer cada desconforto quando eu puder segurar ele nos braços.
Sentei ao lado dela, entrelacei nossos dedos e beijei sua mão.
— Prometo que vou estar aqui pra tudo — disse, olhando nos olhos dela. — Cada momento, cada risada, cada choro... A gente vai viver isso tudo juntos.
Ela sorriu, seus olhos brilhando com um misto de alegria e cansaço.
— Eu amo você, Richard. E saber que você tá comigo nessa me dá tanta força... — Ele só não pode passar das 40 semanas, se não a gente não aguenta — ela disse, brincando, mas com um toque de verdade na voz.
Eu ri, sabendo que ela estava só meio brincando, mas também expressando sua preocupação.
— Com certeza, vai ser difícil, mas o Lucca vai escolher o momento certo. E quando ele decidir chegar, vai ser só alegria — respondi, apertando sua mão. — E você vai estar mais do que pronta, eu sei.
Ela deu um sorriso cansado, mas carinhoso, e me olhou nos olhos.
— Espero que você esteja certo — disse ela, com um suspiro leve.
— Eu estou sempre certo, você sabe disso — falei, com um sorriso travesso.
Ela riu suavemente, e então olhou para a barriga novamente.
— Tá vendo isso? — ela disse, tocando a barriga. — Ele só cresce mais e mais, parece que não vai parar tão cedo.
— Ele está só se preparando para dar trabalho quando nascer, mas vai ser tudo bem. Vamos dar conta disso, juntos. Eu estou contigo em cada passo — respondi, dando um beijo em sua testa.
Ela relaxou um pouco mais, encostando-se em mim enquanto eu continuava a acariciar sua barriga. A expectativa pelo nosso filho estava crescendo, mas eu sabia que, independentemente de quando ele chegasse, estávamos prontos.
— Você vai estar lá comigo, né? Quando ele nascer? — ela perguntou, segurando minha mão com força.
— Sempre, amor. Vou estar lá a cada passo. Vou segurar sua mão, vou te apoiar, vou ser o melhor parceiro que eu puder ser — garanti a ela, com um sorriso.
Ela sorriu de volta, a tensão um pouco aliviada por minhas palavras, mas a emoção ainda estava estampada no rosto dela.
— Eu te amo, Richard — ela disse, encostando sua testa na minha.
— Eu te amo mais — respondi, beijando sua testa suavemente. — E nós vamos passar por isso juntos. Cada segundo, cada momento.
A ansiedade aumentava a cada dia, mas, ao mesmo tempo, eu me sentia mais preparado do que nunca. Kamilly estava prestes a dar à luz ao nosso filho, e não importava o quanto eu temesse o desconhecido, sabia que com ela ao meu lado, tudo seria possível.
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