Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
1 semana depois...
Hoje eu acordei com a notícia de que a Marina estava indo para o hospital para ter o Benício. Eu pulei da cama assim que soube. Queria muito estar lá com ela, mas eu sabia que tinha que ficar em casa, cuidando do Lucca e da Luna. Não era fácil, mas eu não ia deixar minha amiga passar por isso sozinha. Então pedi para me deixarem acompanhar tudo por chamada de vídeo, mandando todas as minhas forças e, felizmente, me permitiram.
Agora, aqui estou, vendo minha amiga Marina gritar na tela, mas ao mesmo tempo, tentando ser o apoio que ela precisa. Cada grito dela me apertava o coração, mas eu sabia que ela estava fazendo o máximo para trazer o Benício ao mundo.
— Vamos, amiga, força! Você está indo muito bem! — gritei, tentando transmitir toda a energia positiva que eu podia, mesmo à distância.
Mesmo estando longe, senti uma conexão profunda com ela, como se estivéssemos passando pelo mesmo processo. Eu sabia o quanto aquele momento era importante para ela, e a emoção transbordava na minha voz.
Marina olhou para a tela da chamada, forçando um sorriso mesmo entre as dores, e me agradeceu com o olhar.
— Obrigada, Kamilly. Sua força me dá ânimo. — ela disse, antes de respirar fundo e continuar com a concentração, determinada a trazer seu filho ao mundo.
Eu suspirei aliviada, vendo o quanto ela estava forte, e continuei enviando toda a minha energia positiva.
Richard tinha ido treinar, então fiquei em casa com Luna, que estava dormindo tranquila ao meu lado. Aproveitei o silêncio para me afastar devagarzinho da cama, para não acordá-la. Ela estava tão quietinha e confortável que eu não queria interromper o sono dela. Com ela dormindo, eu pude focar totalmente na chamada com Marina.
A cada contração que Marina sentia, eu ficava mais ansiosa. Estava com o coração apertado por ela, mas também tão orgulhosa da sua força. Eu sabia que ela estava quase lá, só mais um pouco. Ela se esforçava a cada respiração, com aquele olhar de mãe que já sabia que sua vida estava prestes a mudar para sempre.
— Tá indo muito bem, amiga. Já já o Benício tá nos seus braços! — eu disse, tentando transmitir todo o apoio que ela precisava ouvir nesse momento. Eu sentia a emoção tomando conta de mim também, lembrando da minha própria experiência com a Luna.
Ela sorriu cansada, mas ainda assim, com aquele brilho nos olhos.
— Obrigada, Kamilly. Não sei o que faria sem você. — Marina respondeu, respirando fundo entre as contrações.
Enquanto ela se concentrava, eu olhei para a Luna, que ainda estava dormindo calmamente ao meu lado. Parecia até mágica, como o amor e a calma de uma recém-nascida poderiam se espalhar pela casa.
Fiquei ali, mantendo a chamada com Marina aberta, acompanhando cada passo dela. Eu sabia que logo teríamos mais um bebê para amar na nossa vida, e o Benício, assim como a Luna, seria uma bênção.
