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Kamilly tava estranha a noite inteira, não bebia e não comia

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Kamilly tava estranha a noite inteira, não bebia e não comia

Quando a vi se aproximar, não pude deixar de me preocupar.

— Amor, você tá bem mesmo? — perguntei, abraçando-a com força, tentando transmitir todo o meu carinho e preocupação.

Ela me olhou nos olhos, e eu senti um misto de ansiedade e afeto em seu olhar.

— Tô, sim. Só um pouco cansada — respondeu, forçando um sorriso, mas ainda parecia distante.

— Se precisar de algo, é só me avisar, tá? — insisti, ainda segurando-a em meus braços.

Ela acenou com a cabeça, mas o sorriso dela não parecia tão verdadeiro. "Algo não está certo", pensei, mas preferi não pressioná-la naquele momento. O importante era que ela soubesse que eu estava ali para o que precisasse.

— Quer ir pra casa? Eu fico com você — perguntei, preocupado com o jeito que Kamilly estava.

Ela balançou a cabeça, determinada.

— Não, eu não vou ficar aqui, Richard. — Afirmou com firmeza, mas pude notar a tensão em sua voz.

— Kamilly, você parece não estar bem. Se quiser, podemos ir para um lugar mais tranquilo, só nós dois — sugeri, tentando convencê-la.

Ela hesitou, olhando em volta, como se estivesse ponderando suas opções.

— Não, realmente preciso ficar um pouco mais. É o casamento da Marina, e eu não quero estragar a festa — disse, forçando um sorriso.

— Mas a sua saúde é mais importante — respondi, mantendo a preocupação no tom da minha voz.

Ela soltou um suspiro, parecendo mais confusa do que antes.

— Eu sei, mas... preciso dar suporte à Marina. Eu vou ficar bem, prometo.

Eu a observei por um momento, tentando decidir se deveria insistir ou respeitar sua decisão.

— Tudo bem, mas me avise se precisar de algo, tá? — disse, ainda não totalmente convencido, mas sabendo que precisava respeitar o que ela queria.

Kamilly assentiu, e me dei conta de que, apesar da sua determinação, havia uma fraqueza em sua expressão que me preocupava.

Horas depois, Kamilly continuou na dela, sem muita conversa. Até que notei que sua boca começou a ficar branca.

— Amor, você tá pálida — falei, segurando-a com preocupação.

— Eu tô bem — ela disse, mas a voz estava fraca e cheia de insegurança.

— Vem, vamos lá fora tomar um ar — puxei ela com cuidado, tentando ser gentil. O ar fresco poderia ajudar a clarear as ideias e fazer com que ela se sentisse melhor.

𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora