— O que você quer fazer? — pergunto.
— Eu não sei... talvez a gente possa ficar em casa, ver um filme, ou sair para algum lugar que você gosta — ela sugere, enquanto alisa minhas mãos.
— Que tal a gente fazer tudo? Ficar em casa, sair um pouco... só nós dois, sem pressa — digo, com um sorriso tranquilo.
— Perfeito — ela responde, sorrindo.
— Tá bom, amor. O que você quer fazer? — pergunta, deitando a cabeça no meu peito.
— Só quero ficar aqui com você — respondo, passando a mão pelos seus cabelos. — Não preciso de mais nada.
— Eu te amo, amor — ela diz, me olhando nos olhos, com aquele brilho que sempre me faz sentir que sou o cara mais sortudo do mundo.
Sorrio, segurando seu rosto com carinho.
— Eu também te amo, minha vida — respondo, sem tirar os olhos dos dela, e a puxo para um beijo suave, aproveitando cada segundo desse momento juntos.
— Eu sou louco por você, mulher — falo, olhando nos olhos dela, enquanto ela sorri daquele jeito que só ela sabe.
— E eu sou por você, loirão — ela responde, brincando, mas com um olhar cheio de carinho.
— Loirão, é — respondo com um sorriso, brincando com o apelido. — Você sabe que não tem como resistir a esse charme todo.
Ela ri, me empurrando levemente, como se tentasse esconder a vergonha.
— Sabe o que eu estava pensando? — falo, olhando nos olhos dela.
— O quê?
— A gente morar juntos. Sua amiga vai embora e não quero você sozinha.
— Sério?
— Sim, amor. Quero acordar todo dia do seu lado, sem preocupações.
— Você realmente quer isso?
— Claro, — falo, dando um beijo nela.
— Então vamos ver.
— Se quiser, já pode fazer as malas, — brinco, fazendo-a rir.
— Depois pensamos nisso, — ela diz, e eu sorrio.
— Então você vai? — pergunto, sorrindo.
— Talvez eu vá, — ela responde, puxando-me para perto.
Logo lembramos que a Clara está ali dormindo.
Ela suspira, ainda dormindo.
— Então vem, vamos pra cozinha, — falo, pegando-a no colo.
— Richard! — ela ri, com as pernas enlaçadas no meu quadril enquanto me levanto.
— Você vai me derrubar!
— Relaxa, morena. Tá comigo tá com Deus, — digo, colocando-a em cima da pia.
— O que você vai fazer?
— Primeiro, te beijar. Depois, a gente pensa, — respondo, me inclinando para ela.
— Milagre! Você não tá pensando em safadeza hoje, — diz ela, com um sorriso maroto.
— Posso pensar se quiser, — falo, sorrindo de volta, enquanto me aproximo, sentindo a energia entre nós crescer.
Ela me olha com um brilho nos olhos, sabendo que o momento é perfeito para deixarmos a conversa fluir.
— Então melhor não pensar, — ela diz, sorrindo.
— Por quê? Eu já tava pensando, — respondo, envolvendo minha mão na cintura dela, puxando-a um pouco mais para perto.
— Porque a Clara tá aqui, — ela repete, com uma risada nervosa.
— Mas ela tá dormindo, — insisto, olhando nos olhos dela. — Não vai acordar.
Ela hesita, sua expressão alternando entre preocupação e diversão.
— Richard, não podemos fazer isso agora.
— Por que não? — pergunto, me aproximando mais. — A vida é curta demais para não aproveitar esses momentos.
Ela dá uma leve risada, mas não se afasta.
— E se ela acordar?
— Vou garantir que isso não aconteça, — falo com confiança, me inclinando mais para ela.
— Você é impossível, — ela murmura, mas o brilho em seus olhos revela que está começando a ceder.
— Impossível de resistir, você quer dizer. — Um sorriso se forma em meus lábios enquanto a puxo mais para perto, sentindo o calor do corpo dela contra o meu.
— Só um beijo, Richard. — O tom dela é um misto de aviso e convite.
— Só um beijo, então. — Respondo, inclinando-me em sua direção, determinado a fazer aquele momento inesquecível.
Logo a beijo, passando a mão pelo seu corpo com delicadeza.
— Você é muito gostosa, sabia? — murmuro, olhando em seus olhos enquanto me afasto um pouco, tentando avaliar sua reação.
Ela ri, corando levemente, mas não se afasta.
— Richard, você sempre tem que exagerar, não é?
— Exagero? — replico, com um sorriso travesso. — Estou apenas sendo sincero.
— Sincero, né? — Ela arqueia uma sobrancelha, cruzando os braços de forma brincalhona. — E como fica a minha reputação, então?
— Ah, você vai ser conhecida como a namorada mais desejada do Palmeiras — digo, provocando-a. — Todo mundo vai querer saber como você conquistou o loirão.
Ela ri, seu olhar se suavizando.
— E você é tão convencido.
— Apenas confiante, — respondo, dando um passo mais perto, encurtando a distância entre nós. — E eu só digo a verdade.
Nesse momento, ouvimos um barulho vindo da sala, e ambos nos congelamos, trocando olhares cúmplices.
— Acho que a Clara tá acordando, — sussurra Kamilly, um sorriso travesso nos lábios.
— Melhor eu voltar a ser o cara sério, então, — digo, tentando manter a compostura enquanto a realidade volta a nos cercar.
— Melhor mesmo, — ela concorda, mas seu olhar ainda brilha com a emoção do momento.
Nos afastamos um pouco, ainda sorrindo, cientes de que aquele instante poderia ser apenas o começo de muitos outros que viriam.
Deixem a⭐️
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒
Romance𝑶𝒏𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒔𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂 𝒔𝒆𝒖 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒎𝒆́𝒅𝒊𝒐 (Concluída)