Assim que a casa finalmente se aquietou e todos estavam dormindo, eu aproveitei o momento. Claro, como eu não sou nada bobo, decidi que era a hora perfeita para provocar a Kamilly. Ela estava no quarto, terminando de guardar algumas coisas da festa, quando entrei com aquele sorriso que ela já conhecia bem.
— E aí, dona Kamilly, festa encerrada... todo mundo dormindo... sabe o que isso significa, né? — falei, me aproximando devagar.
Ela olhou para mim com uma mistura de cansaço e diversão, balançando a cabeça enquanto dobrava uma toalhinha.
— Significa que eu finalmente vou poder dormir, né? — respondeu, sem nem me olhar direito.
— Errado. Significa que agora é a nossa vez de comemorar o primeiro mês da Luna. — Falei, me aproximando mais e deslizando os braços ao redor da cintura dela.
Ela soltou uma risadinha, mas me empurrou levemente.
— Richard, você não cansa, né? A gente passou o dia todo correndo atrás das crianças e dos convidados. Eu tô exausta!
— Exausta? Você mal fez esforço, amor. Quem ficou correndo atrás do Lucca foi o Luís! — brinquei, dando um beijo na curva do pescoço dela.
Ela tentou manter a compostura, mas eu vi quando os cantos da boca dela se ergueram, quase entregando o sorriso.
— Você é impossível... — murmurou, virando-se de frente para mim, cruzando os braços com um olhar que era metade irritado, metade cúmplice.
— Só quando o assunto é você. — Respondi, segurando o rosto dela e deixando um beijo suave nos lábios.
— Richard, hoje não... — ela tentou protestar, mas eu já sabia que, apesar das palavras, ela não estava tão firme assim.
— Só estou pedindo cinco minutos... dez no máximo. — falei, exagerando na cara de coitado, o que arrancou uma gargalhada dela.
— Dez minutos? Você tá subestimando demais, hein? — ela respondeu, me empurrando com o dedo no peito, finalmente rindo por completo.
— Então você tá considerando? — Perguntei, e ela rolou os olhos, mas não resistiu quando eu a puxei para mais perto.
Talvez não fosse a noite que ela esperava, mas eu estava disposto a convencê-la de que, mesmo cansada, nós merecíamos um momento só nosso. Afinal, a celebração do primeiro mês da Luna ainda não estava completa... pelo menos para mim.
— Vai ceder não, vida? — brinquei, apertando Kamilly pela cintura e puxando-a ainda mais para perto. Ela tentou manter a pose séria, mas os olhos dela entregavam a diversão.
— Richard, sério, você é impossível... — murmurou, mas não tentou se afastar. Eu sabia que estava quase vencendo.
— Impossível é você resistir a mim. — respondi, deslizando as mãos pelas costas dela, provocando um arrepio que eu percebi claramente. — E vamos combinar, hoje é um dia especial. Nossa princesinha fez um mês, a festa foi linda... a noite merece um encerramento à altura.
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𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒
Romance𝑶𝒏𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒔𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂 𝒔𝒆𝒖 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒎𝒆́𝒅𝒊𝒐 (Concluída)