Três meses depois...
Três meses se passaram, e a barriga da Kamilly crescia a cada dia. Era incrível ver como ela estava se transformando, e eu sentia um orgulho enorme ao olhar para ela. Hoje era um dia especial: finalmente descobriríamos o sexo do nosso bebê.
Marina já sabia a notícia e estava sempre por perto com a Clarinha, trazendo alegria e ajudando Kamilly com dicas sobre a gravidez. Nossos pais também ficaram super animados quando contamos, embora o pai da Kamilly ainda estivesse meio perdido em relação a tudo isso. Era compreensível, afinal, ele sempre fora muito protetor.
Decidimos que não precisaríamos fazer um grande chá de revelação. Ao invés disso, optamos por um momento mais íntimo, encomendando um bolo que revelaria a cor do sexo do bebê. Apenas nós, Marina, e a Clarinha estariam presentes, prontos para captar cada momento.
Enquanto esperávamos o bolo chegar, eu olhei para Kamilly, que estava radiante, com uma mistura de nervosismo e empolgação no rosto.
— Está pronta? — perguntei, segurando sua mão.
— Estou! — ela respondeu, com um sorriso nervoso. — Mal posso esperar para saber.
Assim que o bolo chegou, a tensão no ar era palpável. Com um olhar cúmplice, decidimos cortá-lo juntos, prontos para descobrir a grande surpresa.
Estávamos todos vestidos de branco, prontos para o grande momento. Clarinha pulava de um lado para o outro, cheia de energia, gritando "Bebê, bebê!" com toda a empolgação do mundo. A alegria dela era contagiante e ajudava a aliviar a tensão no ar.
Marina, que sabia o sexo do bebê, estava ali, segurando o bolo e sorrindo como se tivesse um segredo delicioso. Assim que nos sentamos na sala, os quatro juntos, a ansiedade se misturava à expectativa. O cheiro do bolo fresco invadia o ambiente, aumentando ainda mais a nossa empolgação.
— Vamos lá, o que vocês acham que vai ser? — perguntei, olhando para Kamilly e Marina.
— Menino, com certeza! — Kamilly disse, piscando para mim.
Clarinha olhou para nós, confusa.
— Menino ou menina? — ela perguntou, com a cabeça inclinada.
— Vamos descobrir agora, Clarinha! — eu disse, com um sorriso.
— Yay! — ela gritou, pulando de alegria.
Com um gesto simbólico, eu peguei a faca e, junto com Kamilly, cortamos o bolo ao meio. O momento em que a faca cortou o glacê parecia durar uma eternidade. Quando finalmente levantamos a fatia, a cor do recheio se revelou, e todos ficaram em silêncio, esperando pela confirmação.
— É... menino! — eu gritei, não conseguindo conter a alegria que transbordava em mim. O momento foi mágico, e logo saltei de alegria, puxando a Clarinha junto comigo.
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𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒
Romance𝑶𝒏𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒔𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂 𝒔𝒆𝒖 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒎𝒆́𝒅𝒊𝒐 (Concluída)