Sábado...
Acordei lentamente, ouvindo o som suave da respiração de Richard e Lucca. Eles estavam agarradinhos na cama, com Richard protegendo Lucca com um abraço, como se quisesse cuidar dele para sempre. Sorrir ao ver aquela cena. Era incrível como as coisas tinham mudado, e eu me sentia tão grata por tudo o que tínhamos.
Levantei da cama com cuidado, tentando não acordá-los, e fui ao banheiro fazer minha higiene matinal.
Depois de me arrumar, desci para a cozinha. Dona Luiza, a nossa cozinheira, já estava preparando o café da manhã com seu jeito carinhoso e tranquilo.
— Bom dia, dona Luiza! — falei, sorrindo enquanto entrava na cozinha.
— Bom dia, minha querida. Como dormiu? — ela perguntou, com um sorriso gentil.
— Bem, graças a Deus. O Richard e o Lucca estão ainda dormindo. — Respondi, me sentando à mesa.
— Eles estão tão grudados, é até difícil de separar quando acordam — Dona Luiza comentou com um sorriso afetuoso, enquanto mexia a panela.
Sorrindo ao pegar meu celular, vi a mensagem de Marina e senti uma pontada de curiosidade.
"Amiga, precisamos conversarrr. Vem aqui em casa."
Fiquei pensando no que poderia ser, mas não demorou muito para minha curiosidade falar mais alto. Levantei rapidamente da mesa e olhei para Dona Luiza, que ainda estava ocupada com o café.
— Luiza, eu vou lá na Marina. Fala pro Richard, por favor? — pedi enquanto colocava o celular na bolsa.
Ela assentiu com um sorriso, já sabendo que não era algo simples. Dona Luiza era sempre tão prestativa.
— Pode deixar, minha querida. Vou avisar a ele.
Eu rapidamente peguei minha chave, me arrumei e saí de casa. O que será que a Marina queria tanto me contar? A curiosidade estava me matando, mas, ao mesmo tempo, algo me dizia que não seria algo simples.
Peguei o carro e fui direto para a casa de Marina. Quando cheguei, apertei a campainha e ela logo abriu a porta. Clarinha estava sentada à mesa, tomando café.
— Oi, madrinha! — disse ela, sorrindo ao me ver.
Senti uma saudade imensa quando ela me chamava de Dida. A infância dela estava passando tão rápido, e essas pequenas lembranças sempre me tocavam.
— Oi, minha princesa — respondi, sorrindo para Clarinha, antes de olhar para Marina.
Ela estava me observando com um olhar curioso, como se estivesse esperando por algo. Fui até ela, sentando na cadeira próxima, ainda sem entender muito bem o que a estava deixando tão ansiosa.
— O que aconteceu, amiga? Você disse que precisamos conversar... — perguntei, me preocupando.
— Calma, mulher, não é nada de ruim, pelo menos eu acho — ela diz, me olhando com um sorriso enigmático.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒
Romance𝑶𝒏𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒔𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂 𝒔𝒆𝒖 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒎𝒆́𝒅𝒊𝒐 (Concluída)