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Eu vim para a casa da Kamilly com ela

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Eu vim para a casa da Kamilly com ela. Chegamos, e lá estava a família reunida — Marina e Clarinha também estavam lá.

— Richard! — Clarinha grita ao me ver, correndo na minha direção.

— Oi, Clarinha! Como você está?

— Tô bem! Olha minha boneca nova! — ela diz, levantando o brinquedo com entusiasmo.

— Que linda! — comento, observando o quanto ela está animada.

— Nem fala comigo, né? — Kamilly diz, fingindo estar chateada e olhando para a afilhada.

— Oi, Dida! — Clarinha corre e abraça a perna da Kamilly, se desculpando com um sorriso.

Kamilly sorri, se abaixando para pegar Clarinha no colo.

— Tá perdoada, — Kamilly diz, beijando a bochecha dela.

— E aí, sogrão! — digo, me aproximando de José, tentando quebrar o gelo.

Ele me olha sério, sem esboçar nenhum sorriso. — Não estou de bom humor com vocês dois.

— Por que? — pergunto, fingindo inocência.

— Você levou minha filha pra onde ontem, hein? — ele pergunta, com o tom de quem já imagina a resposta.

Olho para Kamilly, que tenta disfarçar, mas não consegue esconder o leve sorriso de canto de boca.

— Ah, a gente só foi dar uma volta, nada demais... — respondo, tentando manter o clima mais leve, mas já sentindo o peso do olhar dele sobre mim.

— Dar uma volta? Que durou a noite toda? E vocês só apareceram agora? — O tom de voz dele sobe um pouco, claramente incomodado.

— Pai, nós saímos, chegamos tarde... e eu dormi na casa do Richard, — Kamilly responde com calma, mas firme.

— Na casa do Richard? — Ele repete, surpreso, levantando as sobrancelhas e olhando diretamente para mim.

— Foi só uma noite, sogrão... — tento acalmar, com um sorriso meio sem jeito. — A gente ficou de boa, assistimos uns filmes...

José me olha, sem muita paciência para desculpas.

— Assistiram filmes... sei. Só espero que tenha sido isso mesmo, — ele responde, cruzando os braços, ainda desconfiado.

Kamilly segura meu braço discretamente, tentando aliviar a tensão.

— Relaxa, pai... tá tudo bem, eu já sou adulta, — ela diz, tentando suavizar a situação.

— Relaxa, eu mosquei, mas não deixei ir dentro, — brinco, e Kamilly me dá um beliscão imediato, me fazendo perceber o erro.

— Como assim?! — O pai dela pergunta, com os olhos arregalados, claramente irritado.

Kamilly, apressada, tenta intervir.

𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora