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Dia seguinte

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Dia seguinte.

Acordo com umas 20 ligações do Richard. Espantada, pego o celular e atendo uma.

— Finalmente, mulher! — ele diz, impaciente.

— Que foi, garoto? Me ligando desesperado logo de manhã?

— Você não me falou que horas eu poderia vir, então já tô aqui embaixo te esperando.

— Richard, mas já? Ainda são 11h... Acabei de acordar! — respondo, rindo da pressa dele.

— Se eu fosse você, descia logo — ele provoca, com aquele tom brincalhão que conheço bem.

— Tá, vou me arrumar e já desço.

Desligo o celular, balançando a cabeça. "Gente, que menino ansioso", penso, me levantando. Vou fazer minha higiene matinal, mas sem muita pressa. Afinal, se ele tá tão apressado assim, vai ter que me esperar um pouco.

Decido descer de pijama mesmo, ainda me sentindo meio sonolenta. Saio do quarto e encontro minha família na cozinha. Pelo jeito, eles também acabaram de acordar.

— Bom dia, querida — minha mãe me cumprimenta.

— Bom dia, — respondo, dando um sorriso preguiçoso.

— Gente, o Richard já tá lá embaixo, vou buscar ele.

— Mas já? — minha mãe pergunta, surpresa.

— Pois é, acho que a ansiedade dele atacou, — digo, rindo.

— Vai lá então, — ela responde, balançando a cabeça com um sorriso.

— Já volto, — falo, saindo do apartamento, me preparando para encontrar o ansioso do Richard.

Desço e, como já imaginava, o palhaço do Richard está lá encostado no carro, com aquele sorriso presunçoso no rosto.

— Garoto, que ansiedade é essa? — pergunto, enquanto me aproximo.

— E isso é roupa de se descer? Pijama coladinho? — ele provoca, olhando pra mim de cima a baixo, com aquele jeito malicioso.

— O que é que tem? Tô no meu prédio, — dou de ombros.

— Mas não mora só você aqui, né? — ele rebate, rindo.

— Ai, tá bom — reviro os olhos, meio sem paciência, e ele me puxa, segurando firme na minha cintura.

— Você é muito apressadinho, sabia? — reclamo, tentando não sorrir.

— Você falou que seria hoje...

— Mas não tão cedo! — respondo, indignada com a pressa dele.

— Se quiser, vou embora então — ele diz, olhando pra mim, fingindo estar sério.

𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora