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Continuei meu trabalho após a saída de Richard e, ao arrumar a mesa, percebi que ele havia esquecido o caderno

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Continuei meu trabalho após a saída de Richard e, ao arrumar a mesa, percebi que ele havia esquecido o caderno. Decidi guardá-lo com cuidado até ele voltar para buscá-lo. De repente, ouvi alguém bater na porta. Quando abri, era Estevão.

— Oi, Estevão — cumprimentei com um sorriso.

— Oi, Kamilly — ele respondeu, parecendo um pouco pensativo.

— Tudo bem? — perguntei, notando que ele parecia preocupado.

— Tudo sim, acho que só preciso conversar um pouco — ele disse, meio hesitante.

— Claro, entra — ofereci, gesticulando para ele se sentar.

Conversamos por um tempo sobre o que o estava incomodando, e tentei ajudar da melhor maneira possível. Depois que ele saiu, senti uma sensação de dever cumprido e fui direto almoçar.

Enquanto comia, resolvi dar uma olhada nas redes sociais, passando o tempo enquanto navegava pelas postagens e mensagens. Estava distraída, mexendo no celular, até que uma notificação chamou minha atenção.

Filha, nós vamos hoje mesmo.
— Mensagem do meu pai.

Meu Deus, preciso me organizar! Assim que termino de almoçar, faço uma ligação para Marina.

— Marina? — digo, assim que ela atende.

— Oi, amiga! — ela responde.

— Você tá em casa?

— Tô sim, por quê?

— Minha família vem me visitar hoje, faz um favor pra mim?

— Diz aí!

— Você pode organizar tudo aí enquanto eu passo no mercado? — pergunto.

— Claro, na verdade, já estava arrumando — Marina responde.

— Ai, obrigada! Eu te amo!

— Também te amo!​

Suspiro aliviada e corro de volta para minha sala. Estava distraída, olhando meu carrinho de roupas, quando alguém me dá um susto.

— Porra, Richard! — coloco a mão no coração.

Ele começa a rir, sem graça. Dou um soco de leve nele.

— Que eu saiba, na frente da porta está escrito "bata antes de entrar"! — digo, meio brava.

— Ah, mas assim não tem graça — ele responde, ainda rindo.

— Você quer me matar, garoto? — pergunto, ainda com uma expressão séria.

— Quero — ele diz, me olhando e rindo.

— Desembucha o que tu quer? — insisto.

— Nossa, que grossa! — ele responde, fazendo uma careta, mas ainda com um sorriso no rosto.

𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora