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No dia seguinte, cheguei no CT como sempre

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No dia seguinte, cheguei no CT como sempre. Notei que a sala da Kamilly estava aberta, mas ela não estava lá. Achei estranho, mas segui para o vestiário, me troquei e fui direto para o campo de treinamento.

Quando cheguei, vi Kamilly conversando com o Abel. Caminhei até eles, tentando não interromper, mas curioso sobre o que conversavam.

— Bom dia — falei, chamando a atenção dos dois.

— Bom dia — responderam em uníssono, com Kamilly me lançando um breve sorriso.

— Tudo certo? — perguntei, mais para Kamilly do que para o Abel, enquanto ajustava meu uniforme.

Ela apenas acenou com a cabeça, e eu percebi que havia algo diferente no ar.

Fui treinar, tentando me concentrar, mas minha curiosidade estava à flor da pele. Kamilly e Abel continuavam conversando e, pelo jeito, não era nada sério, já que os dois riam de vez em quando.

Era impossível não querer saber sobre o que falavam, mas segui com o treino, tentando não parecer tão interessado. Finalmente, eles se despediram, com Kamilly indo para dentro e Abel vindo em nossa direção para começar o treinamento.

Ainda com a cabeça cheia de perguntas, me forcei a focar no campo.

Terminei o treino e fui para dentro. Vi Kamilly andando, distraída mexendo no celular. Sem pensar muito, puxei a mão dela e brinquei:

— Nem falou comigo direito hoje.

— Ah, oi, Richard — ela respondeu, ainda um pouco distraída.

— Como você tá? — pergunto, agora a olhando mais de perto.

E, para ser sincero, hoje ela estava linda demais, se é que isso é possível. Com uma blusa social dobrada nos braços e uma calça jeans preta, ela parecia impecável.

— Tô ótima, e você? — respondeu com aquele sorriso que eu adorava.

— Melhor agora — falo, ainda a observando.

Me aproximei, tentando beijá-la, mas ela rapidamente se esquiva.

— Aqui não — sussurra, discreta.

Eu concordo, entendendo o clima, mas ainda curioso pergunto:

— Sobre o que tava conversando com o Abel?

Ela sorri de canto, como se fosse algo óbvio.

— Ah, nada demais...

— Nada? — levanto a sobrancelha, sem acreditar muito.

— Nada sério, eu juro — ela insiste, rindo levemente, me deixando com ainda mais curiosidade.

— Se você diz... — respondo, meio desconfiado, mas deixando o assunto de lado por enquanto.

𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora