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1 mês depois...
Estamos na praia, a família toda reunida, e o sol está brilhando mais forte do que nunca. Clara e Lucca correm pela areia, com aquele sorriso enorme no rosto, deixando um rastro de risadas no ar. Eles parecem estar em uma competição para ver quem chega primeiro na beira do mar, com as mãos no vento e os pés afundando na areia molhada.
Richard está deitado na toalha, com Luna no colo, e não consigo deixar de olhar para ele com aquele sorriso de felicidade no rosto. Ver ele ali, com os filhos, me faz sentir que tudo valeu a pena. A nossa vida se transformou em algo tão bonito e simples. Uma vida cheia de amor, risos e momentos que a gente vai guardar para sempre.
— Tá vendo, amor? Já estamos criando atletas — brinquei, olhando para os dois pequenos.
— Eles já têm o espírito de campeão, pode ter certeza — Richard respondeu com um sorriso orgulhoso, enquanto olhava para Lucca e Clara brincando com as ondas.
Eu sabia que ele tinha razão. Os dois estavam tão cheios de energia e disposição, e eu, mesmo com a praia cheia de gente, sentia que o nosso cantinho ali, com os quatro, era o melhor lugar do mundo.
Luna estava tranquila nos braços de Richard, observando tudo com aqueles olhinhos curiosos. Ela, com apenas três meses, já estava começando a explorar o mundo de uma forma encantadora. Eu me senti tão grata por tudo, por estar ali, vivendo esse momento com a minha família, e por tudo o que já conquistamos juntos.
— Vai ser uma boa lembrança para eles, né? — disse Richard, quebrando meu devaneio, e me olhando com carinho.
— Com certeza, amor — respondi, sorrindo e me aproximando dele para dar um beijo na testa de Luna.
Os risos de Lucca e Clara continuaram a ecoar enquanto eu e Richard ficávamos ali, só nós dois, observando nossos filhos com os corações cheios de amor. O que mais poderíamos querer da vida, senão momentos como esse?
Marina e Lázaro estavam ali também, curtindo o dia com Benício no colo. Lázaro estava com aquele olhar calmo, mas com uma felicidade transbordando a cada risada de Lucca e Clara. Marina, com aquele sorriso acolhedor, não tirava os olhos do pequeno Benício, que estava tranquilamente dormindo nos braços dela, com uma expressão de paz que só os bebês sabem ter.
— Olha só como o Benício tá parecido com você, Lázaro — brinquei, dando uma risadinha, enquanto observava o pequeno.
Lázaro deu um sorriso tímido, mas com aquele brilho nos olhos que só ele tinha quando falava sobre o filho.
— A única coisa que ele tem de mim é o cabelo e o nariz — ele respondeu, rindo de leve.
Marina olhou para nós dois, ainda segurando Benício com carinho, e disse com uma voz suave:
— Não importa, Lázaro. Ele tem o melhor de você.
Eu sorri para ela, sentindo a cumplicidade entre os quatro. Quando estávamos juntos, parecia que o mundo ao redor ficava mais distante, e tudo o que importava era a nossa família. E com o calor do sol, as risadas das crianças e a calma das ondas, não poderia haver lugar melhor para estar.
