Entramos no quarto e a coloquei na cama, ainda em cima dela. Ela ria igual uma doida, e eu não conseguia parar de sorrir, vendo o quanto ela estava soltinha depois de tudo o que rolou na balada.
— Calma, Kamilly — falei, tentando controlar a situação, mas, com ela assim, parecia impossível.
Ela me olhou, ainda rindo, e me puxou mais pra perto. Eu só podia retribuir o sorriso, sabendo que, por mais que tentasse não ceder, estava me divertindo tanto quanto ela.
A beijei com intensidade, sentindo o calor dela contra o meu corpo. O beijo estava cheio de desejo, mas também de carinho. Ela sorriu entre os beijos, ainda rindo de alguma piada interna que só ela sabia.
— Você me deixa sem jeito, sabia? — ela murmurou, antes de me puxar novamente para mais um beijo.
Eu ri baixo, sem conseguir esconder o quanto aquilo tudo me fazia bem.
Paro e olho pra ela com um sorriso, sabia que se continuássemos, ela não ia aguentar a brincadeira.
— Por que parou? — ela perguntou, um pouco impaciente, mas com um sorriso travesso no rosto.
Eu ri e puxei ela pela mão.
— Vem, vai tomar banho — falei, tentando tirar um pouco da tensão.
— Só se for comigo — ela respondeu, sorrindo com aquele jeito irreverente dela.
Eu suspirei, tentando me manter firme, mas a tentação era grande.
— Vamos fazer nada hoje não, Kamilly — disse, a puxando suavemente.
— Por que não? — ela insistiu, se aproximando de mim com aquele olhar desafiador.
Eu ri, tentando manter a calma.
— Você tá bêbada, Kam — falei, acariciando seu rosto, sabendo que qualquer coisa agora seria um jogo de paciência.
Ela olhou para mim, um pouco irritada, mas também com aquele brilho nos olhos que me deixava sem palavras.
— Não tô tão bêbada assim — ela murmurou, provocando, como sempre fazia.
Eu sorri, sentindo o calor da proximidade dela, mas sabia que era melhor esperar.
— Não tá? — perguntei, sentindo o calor do corpo dela se aproximando cada vez mais.
Ela sorriu travessa, colocando as mãos bobas em mim, me deixando ainda mais sem reação.
— Mulher... — falei, rindo baixinho, tentando resistir à tentação, mas era difícil quando ela estava assim, tão perto, com aquele sorriso provocante no rosto.
Eu a puxei para um abraço, sentindo o cheiro dela misturado ao álcool e à intimidade do momento. Mas sabia que eu precisava manter o controle, pelo menos por mais um tempo.
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𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒
Romance𝑶𝒏𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒔𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂 𝒔𝒆𝒖 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒎𝒆́𝒅𝒊𝒐 (Concluída)