Quando acordei pela manhã, os primeiros raios de sol entravam pela janela, e Richard ainda estava dormindo ao meu lado, com uma expressão serena no rosto. Sorri ao observar seu rosto, admirando cada detalhe. Eu sabia que aquele era apenas o começo de algo lindo entre nós.
Levantei com cuidado para não acordá-lo, peguei uma das suas camisetas e desci até a cozinha. Coloquei a água para ferver e comecei a preparar o café, buscando fazer tudo silenciosamente para manter o ambiente tranquilo.
Enquanto o café passava, decidi também fazer algo simples para ele comer ao acordar. Preparei algumas torradas, ovos mexidos e cortei algumas frutas. A mesa foi ficando arrumada e, ao ver tudo pronto, senti uma pequena felicidade ao imaginar a reação de Richard.
Alguns minutos depois, ouvi passos leves descendo as escadas. Olhei e vi Richard, com os olhos ainda sonolentos, mas com um sorriso ao me ver ali, cuidando dele.
— Bom dia, amor — falei, sorrindo.
Ele se aproximou, me puxou para perto e me deu um beijo suave. — Bom dia. Isso tudo pra mim? — ele perguntou, com um olhar carinhoso.
— Fiz pra nós. Quis fazer algo especial hoje — respondi, satisfeita em vê-lo feliz com o gesto.
Sentamos juntos para o café, e cada pequeno detalhe daquele momento simples parecia ser mais um motivo para nos apaixonarmos ainda mais.
Enquanto tomávamos o café juntos, ele segurou minha mão por um instante, me olhando de um jeito intenso, como se quisesse absorver cada segundo.
— Sabe, eu nunca tive isso com ninguém — ele confessou, mexendo na minha mão com o polegar. — Essa paz, essa conexão... é como se a gente se conhecesse há muito tempo.
Sorri, sentindo o coração aquecer. — Eu sinto o mesmo. Com você, tudo parece fácil, como se tudo se encaixasse naturalmente.
Richard sorriu de volta, e ficamos em silêncio por um momento, apenas apreciando a presença um do outro. O mundo parecia parar, e era só ele e eu, sentados naquela cozinha, criando pequenas lembranças juntos.
Ele terminou o café e, sem dizer nada, se levantou, contornou a mesa e me puxou para um abraço apertado. — Obrigado por estar aqui, amor.
Fechei os olhos, aproveitando o calor do abraço. — Eu sempre vou estar, Richard.
Estávamos nesse clima até que comecei a sentir um mal-estar.
Richard percebeu na hora, segurando meu rosto com cuidado. — Tá tudo bem, amor? Você tá pálida.
— Acho que só preciso respirar um pouco — respondi, tentando sorrir, mas o incômodo ainda persistia.
Ele me ajudou a levantar e me levou até o sofá, segurando minha mão com preocupação. — Quer que eu te leve ao médico?
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𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒
Romance𝑶𝒏𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒔𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂 𝒔𝒆𝒖 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒎𝒆́𝒅𝒊𝒐 (Concluída)