Quinta-Feira.
Hoje eu e Richard completamos 1 mês juntos. Parece pouco, mas a intensidade de tudo o que passamos nesse tempo faz parecer que já faz uma eternidade. Desde que ele entrou na minha vida, tudo ficou diferente – e eu nunca estive tão feliz.
Fui trabalhar como em qualquer dia normal, e, enquanto uma parte de mim estava radiante pelo nosso 1 mês juntos, outra parte estava preocupada: estou dois dias atrasada.
Cheguei no CT e, minutos depois, Richard já entrou na minha sala.
Ele sorriu assim que me viu, vindo até mim e me abraçando com aquele jeito que me fazia esquecer o resto do mundo.
— Feliz 1 mês, amor — ele sussurrou, me apertando ainda mais.
— Feliz 1 mês — respondi, sorrindo e me aninhando em seus braços.
Por um momento, esqueci a preocupação que estava me rondando. Só conseguia pensar em como tudo parecia certo ao lado dele.
— Tava pensando em a gente fazer algo especial hoje, o que acha? — ele sugeriu, me olhando com aquele brilho no olhar que sempre me fazia sorrir.
— Acho perfeito — respondi. — Mas, amor, preciso te falar uma coisa...
Ele franziu a testa, preocupado.
— O que foi, amor?
Respirei fundo, tentando encontrar as palavras certas.
— Estou um pouco atrasada... Dois dias.
Ele me olhou, processando o que eu acabara de dizer, e depois um sorriso surgiu no seu rosto.
— Deve ser só um atraso, amor — ele disse, tentando me tranquilizar, mas com um sorriso mal-contido no rosto, como se uma parte dele já estivesse animada com a possibilidade.
— Pode ser, né? — respondi, tentando relaxar. — Mas não sei, acho que fiquei nervosa.
Ele segurou meu rosto delicadamente, me olhando nos olhos.
— Olha, seja o que for, estamos juntos nessa. E se for algo a mais... — ele deu de ombros, sorrindo. — Vai ser o melhor presente de 1 mês.
Respirei fundo, sentindo o peso da situação. Não era tão simples assim. A ideia mexia comigo, trazia inseguranças, dúvidas, tudo ao mesmo tempo.
— Amor, eu sei que a gente tem vivido um sonho, mas... é muita coisa de uma vez. Isso aqui, entre nós, tá intenso, mas um filho... — minhas palavras saíram em um sussurro, quase como se eu precisasse me convencer disso também.
Richard me escutou com atenção, segurando minha mão. Ele sabia que, por mais apaixonados que estivéssemos, a possibilidade de um bebê era uma mudança drástica. Mas seu olhar permanecia calmo, transmitindo aquela segurança que ele sempre trazia.
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𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒
Romance𝑶𝒏𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒔𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂 𝒔𝒆𝒖 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒓𝒆𝒎𝒆́𝒅𝒊𝒐 (Concluída)