2 temporada 03

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Aquela mulher me acabou

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Aquela mulher me acabou. Estava com um fogo inexplicável e agora está aqui, deitada no meu peito, como se nada tivesse acontecido. Nem parece que acabamos de bagunçar o quarto todo.

Eu acariciava os cabelos dela suavemente, sentindo o perfume e a tranquilidade que só ela conseguia me trazer depois de um momento tão intenso.

Ela estava deitada sobre o meu peito, com a respiração já calma, mas ainda com um leve sorriso nos lábios, como se estivesse relembrando cada segundo do que acabamos de viver. Eu passei a mão pelo seu rosto, e ela abriu os olhos, me encarando com aquele olhar que sempre me deixava sem palavras.

— Vai ficar me olhando assim? — ela sussurrou, sorrindo de canto.

— Não consigo evitar. Você me deixa sem controle — respondi, puxando-a um pouco mais para perto.

Ela riu baixinho, apoiando a cabeça em meu peito, e ali ficamos, em silêncio, apenas aproveitando a presença um do outro.

— Você acabou comigo hoje — falo, rindo, enquanto passo a mão em seus cabelos.

Ela sorri, aquele sorriso de quem sabe exatamente o que fez. — Ah, é? E você acha que acabou como, então? — responde, brincando.

Dou uma risada, puxando-a ainda mais para perto. — Só tenho uma coisa a dizer: foi um jeito bom de me acabar.

Ela ri novamente.

— Mas que fogo era aquele, hein? — digo, rindo e acariciando seus cabelos.

Ela levanta a cabeça e sorri de um jeito provocador. — Só queria te lembrar do que você tem em casa.

— Acho que nunca vou esquecer — respondo, puxando-a para um beijo suave, enquanto aproveito o momento de calmaria depois de tudo.

Ela se levanta devagar, pegando o lençol para se cobrir enquanto caminha em direção ao banheiro, e eu fico ali, deitado, olhando para ela com um sorriso bobo no rosto. Mesmo depois de tanto tempo juntos, ainda me pego admirando cada detalhe.

— Tá me olhando por quê? — ela pergunta, rindo e lançando um olhar por cima do ombro.

— Porque eu tenho sorte — respondo, sem pensar duas vezes, e vejo o sorriso dela se abrir antes de desaparecer no banheiro.

Fico ali por um tempo, ainda meio perdido nos pensamentos, sentindo como se eu estivesse exatamente onde deveria estar.

Ela some por alguns minutos no banheiro, e eu escuto o som da água correndo, o que só me faz sorrir mais. Cada momento ao lado dela, por mais simples que fosse, me lembrava do quanto tínhamos construído juntos.

Pouco depois, ela volta, secando o cabelo com uma toalha e com aquele brilho nos olhos de quem sabe que fez o dia valer a pena.

— Vai ficar aí deitado, loirão? — ela provoca, rindo.

𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐎 - 𝐑𝐈𝐂𝐇𝐀𝐑𝐃 𝐑𝐈𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora