A Escolha Certa

Marina - Capítulo 16

Acordei com meu celular despertando, de certa forma, já estava até me acostumando com o toque do despertador. Me levantei, e fui tomar um banho. Fiz minha higiene diária, vesti meu uniforme e joguei o cabelo de lado. Peguei minha mochila, meu celular e desci. Quando saí, Edu já estava dentro de seu carro há minha espera.

- Bom dia - disse sorrindo e piscando.

- Bom dia - falei e entrei no carro.

- Dormiu bem, minha princesa? - perguntou e me deu um beijo rápido.

- É, acho que sim - falei rindo. - E você? - perguntei.

- Não - disse bocejando.

- Por que não? - perguntei, observando seu rosto e notando um tom de roxo embaixo de seus olhos.

- Medo de te perder - disse me olhando e eu toquei seu rosto.

- Não vai me perder - falei acariciando seu rosto e encostando minha testa na dele.

- Promete? - perguntou fechando os olhos.

- Prometo - respondi me afastando e lhe dando um selinho.

- Marina, Marina - disse me olhando e dando um sorriso safado.

- Dirige amor, dirige - falei rindo e abrindo a janela.

- Não dá, você falou pra levar a Gabi também - disse me olhando com a cara fechada.

- Para com isso, amor! - falei rindo e lhe dando um beijo.

- Ela tá vindo - disse apontando, e Gabi entrou atrás.

- Bom dia, casal! - disse toda alegre.

- Bom dia! - dissemos juntos.

- Que alegria toda é essa? - perguntei me virando pra trás e sorrindo.

- Seu irmão marcou o jantar - disse piscando.

- Aquele jantar? - perguntei erguendo as sobrancelhas.

- Sim, aquele - disse mordendo o lábio, toda alegre.

- Que jantar é esse? - perguntou Edu.

- Nada amor, dirige - falei rindo.

- Nem casamos e já está mandando em mim, é cada coisa - disse balançando a cabeça negativamente, e ligando o carro.

- E vamos casar? - perguntei o olhando.

- Claro - disse sério me olhando, depois desviando seu olhar novamente para a estrada.

- Hum, ótimo - falei sorrindo.

- Eu vou ser madrinha - disse Gabi e eu ri.

Demoramos um pouco - como sempre, por culpa do engarrafamento - mas logo chegamos. Vi Miguel na portaria me encarando na cara dura. Fingi não ter visto, e fiquei esperando o Edu estacionar o carro.

- Cheguei - disse me abraçando por trás e me dando um beijo no pescoço.

- Então vamos - falei me virando pra ele.

Entramos na escola de mãos dadas e vi que a vadia com quem briguei na praia, estava ali encarando o Eduardo.

- Eita que tem gente que não se manca - falei alto ao passar por ela.

- O que? - perguntou o Eduardo.

- Você é muito sonso, amor - falei rindo e ele me prensou na parede.

- Quem é sonso? - perguntou com ar de mandão, enquanto apertava firmemente minha cintura.

- Você - falei mordendo meu lábio inferior.