Acordei assustada e com o rosto enxarcado de lágrimas. Nunca havia tido tantos pesadelos como tive durante a madrugada. Levantei de uma vez, não queria correr o risco de dormir novamente. Assim que terminei de me arrumar, desci e vi que estava sozinha em casa. Que novidade!
Liguei para o Gabriel e ele não atendeu, fiz outras três tentativas e nada... talvez esteja ocupado demais, o que é estranho se tratando dele.
Liguei para o Miguel e ele estava na minha porta, isso sim é coincidência!
— Oi. — falei sorrindo ao abrir a porta.
— Que ligação nós temos, hein! — disse piscando e eu ri do seu jeito.
— Sabe o que aconteceu com o Gabriel? — indaguei curiosa.
— Não o vejo há dias. — disse dando de ombros.
— Hum... saudade dele. — confessei.
— Para que você quer o Gabriel, sendo que tem há mim? — indagou erguendo a sobrancelha e apontando para si mesmo com as duas mãos.
— É diferente. — tentei explicar.
— Eu sei mas vou te fazer companhia, digamos que um irmão desnaturado me acordou para fazer companhia para a irmãzinha dele. — contou e eu ri.
— Esse Murilo! — exclamei, revirando os olhos.
— E aí, o que temos para comer? — indagou, indo em direção a cozinha.
— Boa pergunta.
Miguel saiu revirando os armários e pegando ingredientes aleatórios.
— O que pensa que está fazendo? — indaguei o observando.
— Alguém aqui precisa cozinhar. — respondeu óbvio e eu ri, ri muito. — Do que está rindo? — indagou, fazendo expressão de ofendido.
— Em primeiro lugar, você sabe cozinhar? — indaguei rindo e ele assentiu que sim, parei de rir na hora.
Como ele sabe cozinhar e eu não?
— Acho que alguém aqui não sabe, não é mesmo? — indagou e começou há rir de mim.
— Silêncio! — pedi. — Faça o almoço, estarei na sala assistindo TV, amor. — brinquei.
— Amor? Esqueceu de me pedir em casamento, querida. — deu continuidade na brincadeira e eu só ri.
Ele estava demorando tanto que acabei pegando no sono.
— Está tudo bem, não fique preocupada. — Eduardo disse e logo depois, me deu um beijo na testa.
Ele estava com o rosto ensanguentado e um sorriso nos lábios.
— Ei, acorda! — Miguel exclamou enquanto me cutucava.
— Nossa, dormi por muito tempo? — indaguei assustada, me sentando no sofá.
— Cinco minutos no máximo. — disse estranhando. — Sonhou com o quê? — indagou, se sentando ao meu lado.
— Nem queira saber...— sussurrei e ele me abraçou. — Obrigada. — agradeci.
— Agora vou para a cozinhar terminar o almoço. — disse se levantando.
— Vou contigo. — afirmei, seguindo-o.
Fiquei observando Miguel cozinhar e ele parecia, realmente, saber o que estava fazendo, prova disso é o cheiro que se instalou por toda a casa.
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A Escolha Certa
RomanceSinopse: Fazer a escolha certa. Simples, não?! Mas e se, essa escolha tivesse duas opções irresistíveis que demonstram te amar incondicionalmente? E então, você saberia escolher diferenciando o verdadeiro amor do amor carnal? Marina levava uma vida...