Sinopse: Fazer a escolha certa. Simples, não?!
Mas e se, essa escolha tivesse duas opções irresistíveis que demonstram te amar incondicionalmente? E então, você saberia escolher diferenciando o verdadeiro amor do amor carnal?
Marina levava uma vida...
Hoje, Laura e Lavínia recebem alta e poderei ter os primeiros contatos com a pequenininha. Coloquei a saída da maternidade que havia comprado dentro da minha bolsa e fui para o hospital, assim que cheguei, vi que Laura estava dando banho em Lavínia.
— Vou ficar cheirosinha, titia. — falei fazendo aquela voz clichê que sempre fazemos perto de um bebê.
— Já estava passando da hora de chegar. — Laura brincou.
— Pois é...— falei sorrindo.
Laura tirou Lavínia da banheira e a deitou na cama, indo pegar as coisas dentro da bolsa que havíamos trazido no dia do parto.
— É uma pena que não passamos naquela loja novamente para buscar a saída da maternidade. — disse triste, enquanto escolhia um macacãozinho.
— Não seria uma pena, seria burrice da minha parte fazer isso com a minha melhor amiga, né! — falei óbvia pegando a bolsa.
— O que quer dizer? — indagou e sorriu, provavelmente já sabia o que eu quis dizer.
— Veste a nossa princesa! — exclamei sorrindo, lhe entregando a roupinha.
— Nossa... muito obrigada! — disse chorando e me abraçando.
— Não chora, veste ela que vou te esperar lá no estacionamento. — avisei sorrindo.
Fiquei no estacionamento com Gabriel enquanto Henrique ajudava Laura. Assim que eles vieram, percebi o quanto eram lindos juntos e mais ainda agora, haviam formado uma família que eu tinha uma grande admiração!
Passamos o dia paparicando a pequenininha que não dava moral para a gente, já que só acordava para mamar mas isso não nos impediu de pegá-la assim mesmo. Sra. Diana e Érick vieram ver a neném e até Fernando veio acompanhado de Júlia que apenas nos observava, havia aberto a boca apenas para dizer um "oi". Ela encarava Gabriel como se fosse comê-lo com os olhos, eu tinha certeza que esses dois ainda não haviam dado um ponto final e que provavelmente, muitas coisas ainda iriam rolar.
Ao anoitecer, Luana veio fazer uma visita e também estava quieta, o que me impressionou bastante. Recebi uma rápida ligação da minha mãe que só ligou para parabenizar Laura e Henrique. Murilo também ligou e avisou que estava voltando, confesso que sentia falta de ter alguém da família por perto, estávamos sempre tão distante e sempre faltava alguém, nossa família não era mais completa como antes.
Até mesmo, Eduardo resolveu mandar uma mensagem.
Eduardo: Diga para Laura que desejo muitas felicidades para os três!
PS: quando eu voltar, será o nosso.
Marina: Hahahaha vai sonhando...
Ele não respondeu e agradeci por isso, quanto menos contato, melhor para ambos.
Miguel também fez uma visita mas Lavínia não gostou muito do colo desajeitado que ele à proporcionou e acabou gofando em seu ombro.
— Do que está rindo? — Miguel indagou, me olhando e fazendo careta.
— De nada. — menti e continuei rindo.
O ajudei há se limpar e lhe mostrei como se segurava um bebê.
— Desculpa se não sou profissional. — brincou.
— Não precisa ser profissional para saber que o jeito como você estava segurando é errado. — expliquei e ele riu.
— Tenho dó do meu filho. — disse rindo.
— Eu também. — afirmei.
Quando todos foram embora, Gabriel me buscou já que havia marcado de dormir em sua casa naquele dia. Ao chegar, fomos recepcionados com o mesmo interrogatório da outra vez. Seu pai mantinha seu olhar em cima de mim e aquilo estava me incomodando.
— Me fale mais sobre você. — pediu.
— Sobre o que o Sr. quer saber? — indaguei tímida.
— Seus pais, quando vamos conhecê-los? — indagou com uma curiosidade notória.
— Minha mãe está viajando e acho que é a negócios, ela vive viajando...— contei revirando os olhos.— E o meu pai, bom, ele morreu. — completei e ele me olhou como se aquilo tivesse o afetado.
— Sinto muito! — lamentou e eu sorri como forma de agradecimento. — Mas e sua mãe, trabalha de que?
— O Sr. deve conhecê-la, ela é assistente do Sr. André. — contei.
— Diga o nome dela, talvez me ajuda há lembrar. — explicou.
— Clarice. — afirmei.
— Não, acho que não a conheço, só conheço uma Clarice, a Clarice Blosfeld mas não deve ser ela. — disse confuso, como se falasse com si mesmo.
— Sim, é ela! Sou Marina Blosfeld. — afirmei e ele ficou pálido.
Não entendi sua reação, olhei para o Gabriel e ele também não havia entendido. Subimos para o quarto do Gabriel e ficamos conversando até dormirmos.
— Júlia veio falar comigo. — contou.
Acabei ouvindo somente isso, pois minha mente estava reprisando a reação do Sr. Luckmann, o que explicaria o ocorrido? A curiosidade me consumia profundamente.
Por fim, não me senti bem em estar ali e pedi que Gabriel fosse comigo para o apartamento de Henrique e ele não me interrogou, apenas atendeu o meu pedido. Assim que chegamos, Laura havia acabado de fazer Lavínia dormir, fiz questão de pegá-la e levá-la até seu berço. Foquei nela e fiquei pensando em como seria quando ela crescesse e se até lá, eu já teria lhe dado um priminho.
Tirei uma foto e enviei para Eduardo, que estava curioso para saber como Lavínia era e ainda brincou, dizendo que se parecesse com Laura, ela demoraria para ter um namorado e eu concordo plenamente.
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