Marina - Capítulo 45

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(Música acima)

Acordei bem animada! Liguei o pc e coloquei uma música eletrônica para tocar, Eduardo a colocava para tocar no carro e eu acabei gostando, foi um sacríficio para achá-la já que não sou boa em inglês, mas assim que achei, baixei. Tomei um banho, vesti um vestido e deixei meus cabelos soltos. Liguei para o Eduardo.

- Marina? - parecia não acreditar.

- Sim, amor, vamos à praia?

- É você mesmo?

- Sim. - ri.

- O que quer fazer na praia?

- Quero ver você surfar, da outra vez você nem surfou.

- Você quer me ver surfar? O que te deu?

- Aiii, Edu, facilita! Vai querer ou não?

- Te pego aí em meia hora.

- Tá bom.

- Espera... você está ouvindo cheerleader?

- Tchau, Edu. - ri e finalizei a ligação.

Arrumei a minha bolsa de praia, vesti um bíquini azul escuro e permaneci com o vestido. Apareci na cozinha, onde Henrique e Laura conversavam e riam.

- Bom dia! - sorri e me sentei junto com eles.

- O que você tem? - indagou, Henrique.

- Nada, vou à praia com o Edu, querem ir também?

- Mais tarde nós vamos. - disse, Laura.

- Então tá, estou indo esperar o Eduardo lá na portaria. - avisei e dei um beijo na bochecha de cada um.

Desci de elevador e dei de cara com Gabriel.

- Você?

- Oi pra você também.

- O que está fazendo aqui?

- Vim te ver.

- Estou indo à praia com o Edu.

- Depois eu volto então.

- Não quer vir?

- Não, depois conversamos. - me deu um beijo no rosto e saiu.

Vi o Eduardo estacionando o carro e me aproximei.

- Oi. - sorri e ele desceu do carro.

- É, foi você que me chamou mesmo. - avaliou minha roupa e eu ri.

- Claro que foi. - ri e ele balançou a cabeça negativamente, enquanto dava um sorriso de lado.

- E então, vamos? - me estendeu a mão e eu a peguei.

- Vamos.

- Ah é, vamos ter que ir de carro.

- Por que?

- Não vou andar 25km com uma prancha na mão. - riu.

- Então tá. - o olhei e confesso, fiquei desconfiada.

Entramos no carro e Eduardo logo deu a partida. Chegamos em questão de uns vinte minutos, por aí. Fui ajudar o Eduardo há pegar sua prancha, mas ele disse que não precisava e parecia estar nervoso com algo, ainda sim, fui junto com ele e vi no porta-malas um embrulho enorme na cor dourada, mas fiquei na minha. Passei protetor no Eduardo e vice-versa. Permaneci sentada na areia e fiquei observando ele surfar entre aquelas ondas enormes, eu sentia um certo receio por ele, mas ele fez aquilo durante a vida toda, então deve saber o que faz. Só não entendo como ainda sim, consegue ser tão branquelo! Acho que é um certo preconceito da minha parte, né? Mas é que eu via na TV os surfistas bem bronzeados, com os cabelos na altura dos ombros e achava que todos deveriam ser assim, mas o Eduardo não era nada disso, ele era um branquelo do cabelo curto e preto, mas eu não reclamo, ele é lindo, ele é meu!


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