Mas por que logo pra mim? Sou péssima com mentiras!
- Ela está viajando. - menti.
- Vocês não contaram há ela sobre mim? - novamente, Eduardo olhou pra mim.
- É que... é que... ela está... está... fora do País! - gaguejei e ela me encarou.
- E? - ergueu as duas sobrancelhas.
Eita, pessoal complicado de convencer!
- E que... que... não... não está tendo vôo pra cá! - acho que agora convenci.
- Nós temos um jatinho, isso não é desculpa! - cruzou os braços, fazendo cara de emburrada.
- Calma amor, ela deve ter um bom motivo. - disse, Murilo se aproximando de Gabriela.
- Até meu pai veio aqui e percebi que ele estava muito preocupado, ela não! Prefere viajar, vê se pode...- reclamou e eu olhei para o Eduardo que parecia estar sem reação.
- Tenta ver o lado dela também, ela é sua mãe e se preocupa muito com você! Talvez não tenha dado mesmo, mas isso não quer dizer que ela não se importe. - eu estava nervosa e ela percebeu isso.
- Está me escondendo algo? - ergueu a sobrancelha, eu e esse meu jeito nervoso de falar!
- Claro que não. - menti.
Desculpa, Gabi!
- Tem certeza? - cruzou os braços e fez um olhar fatal idêntico ao do Eduardo.
Agora não tem escapatória!
Alguém bateu na porta e aposto que foi Deus quem enviou.
- Bom dia! O horário de visita acabou e todos terão que sair, deixando apenas um como acompanhante. - avisou, uma enfermeira.
- Hum, tudo bem... Vamos meninos. - os puxei pra fora de uma vez.
- Vou procurar a Laura na lanchonete. - avisou, Henrique e nós concordamos.
- Que história foi aquela de que não está tendo vôo? - perguntou, Eduardo rindo.
- Você nunca me disse que tem um jatinho! - revirei meus olhos.
- Você nunca perguntou. - disse gesticulando com as mãos.
- Enfim, agora, vamos pra onde?
- Primeiro quero te fazer umas perguntas.
- Ih, lá vem...- balancei a cabeça negativamente.
- Posso?
- Sim.
- Por que chegou no quarto tão colada com o Henrique? - eu comecei há rir.
- Nem vou me dar ao trabalho de responder isso.
- Ah, mas vai... pareciam um casal! Um casal! - disse dando ênfases e eu não conseguia parar de rir.
- Henrique é como Murilo pra mim, um irmão, entendeu?
- Só que o Henrique você pode beijar, o Murilo não. - disse bravo.
- Posso beijar o Henrique?
- Poderia se estivesse solteira, mas não está, lembre-se disso! - me fuzilou com aqueles olhos vibrantes.
- Está sendo ridículo. - franzi a testa.
- Por estar cuidando do meu relacionamento?
- Não, cuidar é uma coisa, ser possessivo é outra.
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A Escolha Certa
RomanceSinopse: Fazer a escolha certa. Simples, não?! Mas e se, essa escolha tivesse duas opções irresistíveis que demonstram te amar incondicionalmente? E então, você saberia escolher diferenciando o verdadeiro amor do amor carnal? Marina levava uma vida...